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POLITÍCA NACIONAL

Van Hattem critica falta de pluralidade em disputa pela Presidência da Câmara; acompanhe

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POLITÍCA NACIONAL

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Sessão para eleição da Mesa Diretora da Câmara. Dep. Marcel van Hattem(NOVO - RS)
Marcel van Hattem, candidato a presidente da Câmara dos Deputados

Candidato à disputa pela Presidência da Câmara, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) colocou-se há pouco como alternativa ao que classificou de “falta de pluralidade” na Casa.

“Não é possível que este Parlamento renovado pela população, que teve muitos deputados reeleitos defendendo pautas conservadoras ou liberais, pautas de direita, não tenha um representante que defenda essas mesmas pautas com transparência e veemência”, disse.

“Esta é uma Casa plural, uma Casa de todos, mas lamentavelmente não vemos ela de fato ser plural porque muitos parlamentares têm o seu direito de manifestação cerceado, em desacordo com a Constituição”, complementou.

Van Hattem disputa o cargo com os deputados Arthur Lira (PP-AL) e Chico Alencar (Psol-RJ).

Em seu discurso, o deputado do Novo aproveitou para criticar o acordo entre PT e PL, formalizado nesta quarta-feira (1º), que reúne 496 deputados em apoio à candidatura de Arthur Lira. “Eu não posso concordar com uma chapa que foi criada com o acordo de quase todos os partidos, que dará ao PT a Presidência da CCJ”, disse.

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O parlamentar, que disputa o cargo pela terceira vez, definiu sua candidatura como “transparente, principiológica, de direita, contra o PT”.

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Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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