MATO GROSSO
Abílio tenta fazer barco político, mas naufraga
MATO GROSSO
Acostumado a fazer provocações com adversários e sem respeitar o direito dos interlocutores, o deputado federal Abílio Junior (PL) pode provar um pouco do próprio veneno.
De olho em 2024, ele organizou a fracassada conferência “O Futuro da Saúde em Cuiabá Pós-Intervenção” nesta segunda-feira (05), na Assembleia Legislativa. Sem nenhum traquejo como moderador, sem apoio político da Prefeitura de Cuiabá ou do Governo do Estado, viu a conferência descambar para a baixaria que ele está acostumado a fazer seja na Câmara Municipal ou na Câmara Federal, quando provocou duas deputadas esquerdistas durante uma audiência.
Agora foi a hora dele ver o evento ser encerrado porque saiu do controle dele. A plateia formada pelos servidores da saúde demitidos e líderes comunitários apoiadores do prefeito atacaram o co-interventor Hugo Fellipe Lima, que saiu antes do evento terminar e foi perseguido por Marcos Baiano, líder de bairro do Pedra 90. A TVAL derrubou a transmissão.
O próprio Abílio reconheceu que buscar diálogo não é da praia dele, estava difícil até para ele sustentar o personagem.
“Peço pouco de diálogo, essa é uma fala é difícil para mim e até de vocês de ouvirem porque naturalmente não sou tão gente boa nas minhas falas. Estou baixando a guarda, estou me colocando para abrir o diálogo”.
Mas como menino mimado, Abílio foi peitar a plateia que estava esperando o co-interventor para falar e o deixou por último. O bate-boca começou, a segurança da ALMT foi acionada e por isso, ele próprio decidiu acabar com a conferência que ele mesmo inventou de fazer.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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