MATO GROSSO
Alvo de operação se cala em oitiva; Taques poderá ser chamado
MATO GROSSO
O ex-chefe de protocolo da Casa Civil Rosinaldo Nunes de Almeida ficou calado durante depoimento à força-tarefa da “Grampolândia Pantaneira” na tarde de terça-feira (14), um dia antes de ser deflagrada a Operação Reset, da qual ele foi alvo.
A informação é da delegada Ana Cristina Feldner, chefe da força-tarefa que investiga um grupo acusado de realizar interceptações telefônicas clandestinas em Mato Grosso, durante o governo Pedro Taques.
De acordo com a delegada, Rosinaldo usou a prerrogativa constitucional de permanecer em silêncio. Já Rosângela esclareceu a força-tarefa com alguns apontamentos. Estes, no entanto, a delegada não quis revelar.
“Ele ficou em silêncio o tempo inteiro; ela não. O que posso dizer é que ainda está em fase de análise, tanto os depoimentos, como as apreensões”, afirmou a delegada em coletiva à imprensa nesta manhã.
Paulo e Pedro Taques
Questionada sobre os depoimentos do ex-governador Pedro Taques e de seu primo, ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques – que teriam participação no caso -, Feldner garantiu que eles ainda não foram ouvidos, mas não descarta sua convocação.
“Provavelmente”, respondeu quando questionada sobre a oitiva com os primos.
Pedro e Paulo foram apontados como sendo os “verdadeiros donos” da Grampolândia Pantaneira pelo então cabo da PM, hoje terceiro-tenente Gerson Correa.
Operação Reset
A Operação Reset, um desdobramento do inquérito que investiga grampos ilegais em Mato Grosso, cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de Rosinaldo e Rosângela.
Contra Resinaldo foi deferido ainda o pedido de afastamento do cargo, sendo ele impedido de manter contato com o ex-secretário-chefe da Casa Civil José Adolpho, com o ex-governador Pedro Taques e com Paulo Taques.
O Governo será comunicado ainda de que Rosinaldo deverá ser realocado para outro setor, excluindo-se a Casa Civil e o Arquivo Público Central.
A operação tenta encontrar o documento com a denúncia da grampolândia protocolado pelo então secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp) e promotor de Justiça, Mauro Zaque, no setor de Protocolo da Casa Civil.
Rosinaldo é apontado nas investigações dos Grampos como o principal suspeito de fraudar a denúncia sobre a existência de um escritório clandestino de grampos durante o Governo Pedro Taques, em 2015.
Na época dos fatos, em outubro de 2015, Zaque protocolou a denúncia na Casa Civil. Porém, quando o caso veio à tona, em 2017, percebeu-se que o número do protocolo remetia a um processo da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).
De acordo com as investigações, foi descoberto que a mudança ocorreu com a senha de Rosinaldo, e que isso teria iniciado o processo que modificou e desviou a denúncia sobre os grampos clandestinos que seriam encaminhados ao governador.


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
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