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Caminhoneiro de Sinop morre eletrocutado após encostar caçamba em fio de alta tensão no Nortão

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Carlos Sbardelatti, 52 anos, morreu em Guarantã do Norte (252 quilômetros de Sinop), em um acidente de trabalho, neste sábado. A vítima manuseava a lona de uma carreta basculante, quando acabou recebendo uma descarga elétrica.

Uma fonte de Só Notícias detalhou que Carlos iria descarregar uma carga em uma fazenda na linha 38, a cerca de 50 quilômetros do centro de Guarantã do Norte. Durante o serviço, ele não percebeu a presença de um fio de alta tensão no local e ergueu uma das caçambas basculante da carreta para manusear a lona.

Com a descarga, o caminhoneiro foi arremessado a alguns metros e faleceu ainda no local. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas constatou o óbito. Em seguida, a Polícia Civil foi comunicada.

Um funcionário da fazenda, que auxiliava Carlos no serviço, também levou um choque. Ele chegou a ficar desacordado, mas foi socorrido e encaminhado para uma unidade médica, com queimaduras no corpo. Seu estado atual de saúde não foi confirmado.

A funerária São Judas Tadeu removeu o corpo do caminhoneiro e fez o traslado para Sinop. O velório está sendo realizado no Memorial da Luz e Vida, no centro. O sepultamento será esta tarde.

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: divulgação)

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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