MATO GROSSO
Em surto, homem quebra ambulatório e gera prejuízo de mais de R$ 100 mil
MATO GROSSO
Um homem foi detido nesta quarta (16) após vandalizar uma sala do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Ari Jaeger, no município de Sorriso (a 397 km de Cuiabá). A Secretaria de Saúde avalia que o prejuízo ultrapassa os R$ 100 mil. O suspeito foi detido e encaminhado a uma clínica psiquiátrica.
Segundo informações da Secretaria, por volta das 5h30, assim que os primeiros servidores chegavam ao espaço, o ambulatório foi invadido pela guarita dos fundos.
A ação de vandalismo atingiu a sala de atendimento oftalmológico, equipada com equipamentos indispensáveis ao trabalho de oftalmologistas como biomicroscópio, retinógrafo, tonômetro, refrator, oftalmoscópio, dentre vários outros aparelhos imprescindíveis ao atendimento diário dos pacientes.
Com a danificação da sala, neste momento, o atendimento de serviço oftalmológico teve que ser interrompido temporariamente.
O gestor da pasta, Luís Fábio Marchioro, disse que esta é justamente a sala que abriga os equipamentos mais modernos e caros do Ambulatório. A avaliação inicial da equipe é de que o prejuízo ultrapasse os R$ 100 mil, porém, uma apuração mais detalhada dos danos será feita.
O secretário garantiu que a população não ficará desassistida, pois a Prefeitura buscará soluções para restabelecer a oferta do serviço de oftalmologia a todos os sorrisenses atendidos no AME. A equipe do complexo entrou em contato com os pacientes que têm consultas agendadas para relatar o que ocorreu. Luís Fábio frisou que todas as consultas realizadas no Ambulatório são por agendamento.
Assim que a invasão foi constatada, as polícias Militar e Civil foram acionadas e as providências necessárias tomadas e, por fim, o invasor foi conduzido para atendimento clínico psiquiátrico pelo Corpo de Bombeiros.
FONTE/ REPOST: REDAÇÃO RD NEWS


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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