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“Fila dos ossos” aumenta e pessoas dormem no local para garantir senha

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Era 15h do dia 15 de dezembro quando a dona de casa Neide Valetim, 69, chegou à “fila do osso”, no bairro CPA 2. Essa hora já havia pessoas acampadas ali para receber donativos na manhã desta quinta-feira (16). Nas primeiras horas do dia a fila já se estendia por 4 quadras e a o último a chegar, às 8h, não conseguiu mais senha para pegar receber as sobras de carne, sacolão e panetone. “Se chegar tarde você fica sem”, argumenta a mulher.

Um vídeo mostra a fila existente no dia anterior à doação. Sacolas foram amarradas a grade de um portão para demarcar o lugar na espera.

Pelo menos 6 pessoas dormiram na rua, em frente a casa de carne para conseguir os alimentos e matar as fome da família. Neide dormiu sobre um papelão ao relento, mas a “cama” foi improvisada em cadeiras, panos e o que fosse possível para amenizar a temperatura do chão gelado.

Questionada se não tem medo de ficar na rua, a mulher diz que não: “tem mais pessoas aqui”. Ela é aposentada e mora no bairro Planalto, em Cuiabá. Neide cuida de 3 netos e o dinheiro não é suficiente para sustentar a casa. “Não dá nem para o remédio”, alega.

“Eu estou feliz que vou conseguir levar essa doação para casa”, afirma a mulher é frequentadora da fila do ossinho há meses. Entre os preparos preferidos da família está o ossinho com mandioca, frito ou com algum molho.

A fila do osso é composta principalmente por idosos e mulheres. Pessoas que enfrentam dois, 3 ônibus para chegarem ao ponto de entrega, outras que caminham horas para chegarem ao local, vão de carroça, de bicicleta e há quem precise de ajuda de terceiros para a necessidade básica que é se locomover.

Há 3 meses Leliane Gizele de Moraes, 51, depende da ajuda de Luiz Máximo, seu acompanhante, para fazer tudo. Ela tem diabetes e perdeu a perna esquerda há cerca de 3 anos. Devido ao agravamento da doença, teve que amputar a direita. Não bastasse isso, há um ano ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e teve todo o lado direito do corpo paralisado.

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Leliane chegou ao local às 5h, levada pelo ajudante. Ela mora no Residencial Jonas Pinheiro e há pouco tempo contraiu empréstimo para comprar um carro. Cansada de tantas humilhações para usar o transporte coletivo, ela enfrenta dificuldades para pagar as dívidas.

“Eu vinha de ônibus, mas toda vez passava humilhação, pois os ônibus não tinha elevador ou estavam quebrados. As pessoas ficaram me olhando com cara feia, mas a culpa não era minha”, contou a mulher.

O semblante da mulher muda e as lágrimas vêm ao falar da atual realidade, com a qual ainda não se adaptou. Antes de amputar a perna devido à trombose, ela trabalhada e fazia crochê para complementar a renda. Ativa, agora não consegue sequer mover a cadeira de rodas sozinha. Quando ainda tinha a perda direita, era possível dar impulso para se locomover, mas agora está totalmente dependente.

“Hoje eu não posso fazer mais nada. É horrível. Eu ainda não consegui me acostumar, me adaptar. Não me reconheço. Ainda mais agora, antes dos meses eu ainda conseguir sair do lugar sozinha, porque meu pé ajudava. Agora não consigo mais sair do lugar”, conta emocionada a mulher.

Ela tem filhos que não moram com ela. Leliane toma vários remédios e ainda não conseguiu se aposentar. Ela vive com a ajuda de doações de vizinhos, ações entre amigos e donativos feitos pela igreja que frequenta. Ela tem um ajuda do governo que usa para pagar as contas da casa. “Um amiga fez ação entre amigos e me deu comida, fralda, isso que me ajuda e dá força. Graças a Deus por enquanto não está me faltando nada”, agradece.

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O idoso Carlos Alberto da Rosa, 63, está desempregado e não tem idade para se aposentar. Ele vive com ajuda da mãe e amigos. Sem renda para garantir o próprio sustento, ele sempre vai para a fila do osso para conseguir alimentos.

“Moro com Deus. Essa é única forma de comer carne. Sem essa doação, ficaria difícil até me alimentar”, relata.

O sitiante Wanderson Mendes da Conceição, 44, mora na região do bairro Doutor Fábio e sempre vai ao açougue pegar donativos. Ele enfrenta jornada de 1h30 para chegar ao ponto de doação. A renda vem da criação de porco, galinha e frete feitos na cidade. Cada serviço de transporte custa R$ 40 e ele pega as doações para ajudar a família do irmão, que tem 4 filhos.

“Eu pego o ossinho, meu irmão faz, eu já como lá também. Essa doação ajuda muito a gente”, relata.

Segundo a proprietária do Atacadão da Carne, Samara Rodrigues de Oliveria, a procura pelo ossinho tem aumentado muito. Antes as doações eram feitas 3 vezes na semana, agora são só duas. A redução visa concentrar mais alimentos para atender a toda demanda.

Ela relata que tem contato com ajuda do governo do Estado e do Instituto Canopus para poder doar sacolões também, além do ossinho. As cestas são doadas uma vez ao mês e dessa vez teve até panetone.

“Agradeço muito aos parceiros. A minha função aqui é a doação dos ossinhos e ser a ponte entre eles. Também ganhamos doações da população, aí a gente junta tudo e monta os sacolões. As pessoas ajudam de toda forma, aí ninguém vai embora sem”, explica a empresária.

FONTE/ REPOST: GAZETA DIGITAL

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Cervejas especiais da linha Black Princess conquistam três medalhas em Concursos de cerveja

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A cerveja Black Princess, do Grupo Petrópolis, conquistou medalhas de ouro, prata e bronze em dois dos principais Concursos de Cervejas do país, realizados esta semana em Santa Catarina. Na noite de quarta-feira (12), a Black Princess Doctor Weiss ganhou a medalha de ouro na categoria South German-Style Kristal Weizen, no tradicional 13° Concurso Brasileiro de Cervejas, em Blumenau. Na terça-feira, (11), na primeira edição do Concurso Brasileiro de Cervejas no Balneário Camboriú, a Doctor Weiss totalizou 94 pontos e ficou com o segundo lugar na categoria South German-Style Kristal Weizen. Já a Black Princess Tião Bock, que traz em sua receita uma mistura exclusiva do estilo alemão Bock com a típica rapadura brasileira, ganhou 92 pontos e ficou com o terceiro lugar na categoria Speciality Beer.

Nos últimos anos, as cervejas do Grupo Petrópolis ganharam mais de 40 prêmios em concursos nacionais e internacionais e as especiais de Black Princess têm forte presença nessa lista. Em 2023 e 2022, a Doctor Weiss ganhou medalha de bronze no Brasil Beer Cup, um dos maiores concursos técnicos de cervejas da América Latina. A Doctor Weiss conquistou também outros dois prêmios internacionais: medalha de ouro no Australian International Beer Awards (2019) e melhor cerveja brasileira no World Beer Awards no Reino Unido (2018), ambos na categoria South German-Style Kristal Weizen. A Tião Bock também tem recebido prêmios, como a medalha de prata no Concurso Brasileiro de Cervejas (2023 e 2021) e no Brasil Beer Cup (2021).

Os eventos de Balneário e Blumenau reuniram mais de 100 cervejarias, mais de 3 mil amostras de 27 países. O corpo de jurados incluía convidados internacionais escolhidos com base na expertise técnica em concursos cervejeiros.

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“Estamos muito contentes com o resultado das especiais de Black Princess nos concursos. A Doctor Weiss é uma cerveja premiadíssima, um sucesso. Já a Tião Bock mostra a criatividade de nossos mestres cervejeiros em harmonizar um ingrediente tão brasileiro como a rapadura a um estilo tão tradicional, que é o Bock. Black Princess tem sido premiada em diversos concursos e essas novas medalhas confirmam a qualidade e o cuidado com que produzimos nossas cervejas especiais”, comenta Bruna Alonso, gerente de Marketing do Grupo Petrópolis.

Além de premiar as melhores cervejas, os concursos também oferecem um parecer técnico detalhado sobre as amostras inscritas, o que ajuda as cervejarias nos processos de produção, garantindo maior qualidade e inovação no mercado. A linha de especiais de Black Princess é produzida com exclusividade na fábrica de Teresópolis/RJ.
Conheça mais das cervejas premiadas:

Doctor Weiss
A Black Princess Doctor Weiss é uma cerveja de trigo, refrescante e saborosa. Com coloração dourada brilhante e espuma extremamente cremosa, tem notas frutadas e de especiarias, que são percebidas tanto no aroma quanto no paladar. Tem amargor de 16 IBU, teor alcóolico de 5,2% e corpo médio. É ideal para ser bebida em copos no estilo Weiss ou Pint e harmoniza muito bem com frutos do mar, peixe e torta de banana. No Concurso, a cerveja ganhou nota 94.

Tião Bock
Já a Black Princess Tião Bock é uma cerveja especial, com a receita Bock da Alemanha, mas um componente totalmente brasileiro: a rapadura, além de água, malte e lúpulo. Combina amargor médio e doçura. Com um corpo médio, amargor de 26 IBU e teor alcóolico de 6,5%, a Tião Bock harmoniza com acarajé, costelinha de porco e com feijoada. Para apreciá-la, o melhor copo é o Tulipa. Nota final recebida no concurso: 92.

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SOBRE A BLACK PRINCESS – Criada na Serra Fluminense em 1882, desde então a Black Princess vem conquistando os mais exigentes apreciadores de cerveja. Hoje conta com oito rótulos: Black Princess Gold, Black Princess Dark, Black Princess Doctor Weiss, Black Princess Let’s Hop, Black Princess Miss Blonde, Black Princess Back to the Red, Black Princess Tião Bock e Black Princess APA-82. Saiba mais sobre a cerveja em www.cervejablackprincess.com.br e @cervejablackprincess

SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS - O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Vold X, Cabaré, Weltenburger, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodca Nordka; as bebidas mistas Fest Drinks by Itaipava, Crystal Ice, Cabaré Ice e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e a Tônica Petra; a bebida esportiva TNT Sport Drink; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis estados e mais de 140 Centros de Distribuição em todo o País, sendo responsável pela geração de mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais em www.grupopetropolis.com.br e no perfil @grupo.petropolis nas redes sociais.

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