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Idosa se apaixona por “delegado virtual” e leva golpe de R$ 85 mil em MT

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Uma idosa de 67 anos levou um golpe de R$ 85 mil após se envolver emocionalmente com um golpista de internet, que se identificou como delegado. A vítima é moradora de Ipiranga do Norte (466 km de Cuiabá) e procurou a delegacia de Polícia Civil nesta sexta-feira (18) para registrar o caso.

De acordo com a denúncia, a idosa começou a trocar mensagens conversando com o golpista em janeiro deste ano pelo aplicativo de conversas do Facebook. O suspeito usava o nome de um delegado e que havia se aposentado na cidade de Vacaria, no Rio Grandedo Sul.

A vítima disse que ela e o suspeito trocaram vária fotos. Em certo momento, ele relatou para a idosa que havia tido suas contas bloqueadas devido a um suposto divórcio.

O golpista, sabendo que a vítima havia vendido uma casa para comprar outra,  começou a pedir valores em forma de empréstimo para quitar assim que chegasse em Ipiranga do Norte, para onde ele iria pra morar com ela. A vítima fez um primeiro depósito no valor de R$ 50 mil e depois outro no valor de R$ 35 mil totalizando R$ 85 mil.

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O suspeito também pediu que ela transferisse um veículo Toyota Corolla 2013, que fazia parte da negociação da casa. No momento em que a idosa estava registrando o boletim de ocorrência, o suspeito fez uma ligação para vítima e, com autorização do policial, a ligação foi atendida e realizado alguns questionamentos pelos investigadores.

Em momento algum, o golpista negou que seria o delegado e que estava chegando em Ipiranga do Norte para confirmar que não se tratava de um golpe. A idosa informa que pelo fato de morar com sua filha, recém-separada, e dois netos novos se sente preocupada com a perda e com possíveis ameaças.

O caso será investigado pela PJC. 

FONTE/ REPOST: LETÍCIA KATHUCIA – FOLHA MAX

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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