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Infraero assume nesta 5ª administração de aeroporto e Sorriso espera ter voo para Brasília

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A Infraero passa a fazer a gestão administrativa e operacional do aeroporto regional Adolino Bedin, manutenção gerenciamento das tarefas de rotina essenciais de funcionamento, além das atividades como treinamentos obrigatórios, limpeza, comercialização de áreas externas, manutenções preventivas, apoio de tecnologia de informação, dentre outros. O prazo para prestação dos serviços é de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período até o limite de 60 meses.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Oliveira, explicou que a prefeitura decidiu pela contratação de uma nova empresa, com a participação da comissão aeroportuária, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e câmara. “Buscamos os dados no país todo em relação à aeroportos. Hoje dos 10 aeroportos que mais se destacam no país, seis são administrados pela Infraero”, explica.

Além de assumir a responsabilidade das operações, a Infraero (que tem 48 anos de mercado) fará a comercialização com a busca de novos voos comerciais. “Hoje temos Cuiabá/Sorriso e vice-versa. A intenção é ofertar uma linha Sorriso/Brasília e outra Sorriso/Cuiabá/Campinas”, destaca o secretário, sem mencionar quando deve entrar em operação e através de qual companhia.

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O superintendente de Negócios da Infraero, Rodrigo Medeiros, destaca que a Infraero tem vasto conhecimento em operações aeroportuárias, incluindo os desafios característicos dos aeroportos regionais. “Será um orgulho contribuir com o desenvolvimento da aviação na região de Sorriso. A Infraero conta equipes altamente capacitadas, prontas para prestar serviços de excelência em todo País e assim será com esse novo contrato”, disse, através da assessoria.

Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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