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Intervalo para tomar a dose de reforço contra Covid-19 é reduzido para 4 meses em Cuiabá

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A partir desta quarta-feira (15), todos as pessoas de 18 a 59 anos que tenham tomado a segunda dose de qualquer vacina contra o coronavírus há 4 meses completos (120 dias) poderão receber a dose de reforço na campanha Vacina Cuiabá – Sua Vida em Primeiro Lugar.

A coordenação da campanha da vacinação aguardava o recebimento da resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para anunciar a mudança. Por exemplo, se a pessoa tomou a segunda dose em 18 de agosto, estará apta a tomar o reforço a partir do dia 18 de dezembro.
“Recebemos hoje a CIB que trata sobre essa alteração sobre a dose de reforço, que mudou de 5 para 4 meses o intervalo após tomar a segunda dose. Estamos acatando uma decisão do Estado, já que muitos municípios têm doses em estoque para reduzir o intervalo, conforme descrito na Resolução. As pessoas que receberam a segunda aplicação há 4 meses completos e que já quiserem tomar a dose de reforço estão autorizados a receber a vacina em qualquer polo centralizado ou nas 21 unidades básicas de saúde que aplicam a vacina”, disse Valéria de Oliveira, coordenadora da campanha.

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Valéria ressalta a importância de as pessoas levarem o cartão de vacinação quando forem se vacinar. “O cartão de vacinação é um documento, que tem sido cobrado para entrar em diversos locais. As pessoas precisam guardar com cuidado e levá-lo quando forem tomar a segunda dose ou o reforço. Muita gente tem comparecido aos locais de vacinação falando que perderam o cartão. Precisamos da colaboração de todos para que cuidem de seus cartões e estejam sempre de posse dele”, comentou.

Em relação à segunda dose da Janssen, Valéria revelou que é necessário aguardar a chegada das vacinas. “Já fizemos a solicitação das doses da Janssen para o Estado, mas ainda não tivemos resposta. Assim que recebermos as vacinas, vamos começar a aplicação da segunda dose para quem foi vacinado com ela”, afirmou.

A coordenadora aproveita para fazer o chamamento das pessoas que estão com a segunda dose ou a dose de reforço atrasadas. “Temos muitas pessoas que precisam comparecer aos polos de vacinação para completarem o esquema vacinal. Quem tomou a primeira dose de Pfizer ou Astrazeneca, pode tomar a segunda depois de 56 dias. Quem tomou a primeira de Coronavac, pode tomar a segunda após 21 dias. Pessoas acima de 12 anos que ainda não tomaram nenhuma dose, devem fazer o cadastro no site Vacina Cuiabá e comparecer a qualquer polo e se vacinar o quanto antes.

Ela reforça a importância de se completar o esquema vacinal e tomar a dose de reforço. “Vacinas salvam vidas. É essencial que as pessoas venham se vacinar, pois quanto mais pessoas imunizadas, menos risco corremos de passarmos por uma nova onda da pandemia. O Brasil tem uma forte cultura de vacinação e já conseguiu controlar inúmeras doenças por meio da imunização. Estamos conseguindo combater o coronavírus com a vacina, portanto, não deixem de se vacinar”.

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FONTE/ REPOST: FABIANA MENDES – OLHAR DIRETO
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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