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Justiça quebra de sigilo de celulares de “Princesinha Macabra”

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O Tribunal de Justiça determinou, nessa sexta-feira (4), quebra de sigilo dos dados armazenados em celulares de Nithiely Catarina Day Souza, de 19 anos, presa por suspeita de gravar o vídeo do assassinato de Gediano Aparecido da Silva, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá.

De acordo com a decisão, a quebra de sigilo é para verificar dados armazenados de dois celulares que pertencem a Nithiely e foram apreendidos.

Além disso, a prisão em flagrante da jovem foi convertida em prisão preventiva.

A suspeita usava o nome de Emanuely Souza, que era falso e responde a processos por tráfico de drogas e ato obsceno.

Zombando da polícia

Nithiely é suspeita de gravar o vídeo do assassinato de Gediano Silva, de 19 anos, no dia 25 de janeiro. Pela frieza, ela ficou conhecida como “Princesinha Macabra”. Ela fez uma postagem nas redes sociais na terça-feira zombando das buscas por ela e disse: “Olha a minha preocupação”.

No vídeo, ela respondeu à seguinte pergunta enviada por um amigo de rede social: “Está com o rabo entre as pernas com medo de ser presa?”, com a expressão de que não estava se importando nenhum pouco em ser encontrada pela polícia.

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No mesmo dia da postagem ela foi presa e responde por homicídio qualificado.

O crime

Gediano foi assassinado após avisar a família que sairia do trabalho para vender um celular. Horas depois, moradores da cidade encontraram a cabeça dele jogada em um contêiner de lixo e o corpo jogado no Rio Piranhas.

Testemunhas disseram à polícia que a cabeça foi arremessada de dentro um carro.

Segundo a polícia, o crime foi motivado por uma disputa entre facções criminosas que atuam no município.

O principal suspeito da execução do jovem foi preso um dia depois. Com ele, foram encontrados o carro usado no crime e uma arma, segundo a polícia. No veículo havia vestígios de sangue humano. O suspeito foi autuado pelo homicídio qualificado.

O principal suspeito de matar e decapitar Gediano foi preso um dia após o assassinato. Outros suspeitos já foram identificados e estão sendo procurados.

O vídeo do assassinato circulou nas redes sociais e a polícia confirmou que, de fato, é do crime. Ela não aparece nas imagens, mas é suspeita de ser a ‘dona da voz’ que pede que os homens que estão no local matem o jovem com uma faca.

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FONTE/ REPOST: G1 MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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