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Morta pelo ex flagrou assédio à filha e pediu separação em Cuiabá

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Uma mulher e o namorado dela foram mortos, nesse domingo (12) a facadas, na casa deles, no bairro São Francisco, em Cuiabá. Os corpos de Ana Paula Batista e Sebastião Antônio de Souza, de 38 anos, foram encontrados sobre a cama de casal por uma das filhas da mulher. O suspeito é o ex-marido da vítima.

Ana Paula teria recebido mais de 20 facadas e o namorado dela, pelo menos 30. O principal suspeito, Roberto Epifanio, está foragido.

De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP), o casal foi morto na madrugada, momento em que vizinhos ouviram movimentação estranha na casa.

À policia, a filha de Ana Paula disse que já havia avisado a mãe que o ex era um homem perigoso e que ela deveria tomar cuidado.

De acordo o delegado Marcel Gomes, da DHPP, familiares confirmaram que o suspeito não aceitava o fim do relacionamento, monitorava e perseguia a ex-mulher desde a separação, no mês de agosto.

Segundo a filha caçula, Ana Paula conviveu com Roberto por mais de 12 anos e só se separou dele porque flagrou o marido cometendo assédio sexual contra a filha mais velha.

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Em relato à polícia, a filha disse que não tem dúvidas de que o crime foi premeditado e acredita que se a irmã mais velha, de 21 anos, estivesse na casa, também seria assassinada pelo padrasto, pois ele estava com muita raiva da jovem.

Horas antes do assassinato, uma das filhas da vítima foi até o espetinho em que o suspeito trabalha, no bairro Pedra 90, acompanhada do marido e do filho de dois anos.

Roberto fez fotos com a criança no colo, a qual considerava seu neto e teria mandado via WhatsaApp para a ex-mulher.

Recentemente, a casa de Ana Paula havia sido invadida, quando foram furtadas peças de roupas e maquiagens dela. A filha acredita que o suspeito já estava premeditando o crime.

Amigos da vítima acreditam que Roberto tinha esperança de reatar o relacionamento porque ambos ainda tinham um vínculo comercial, já que o restaurante de espetinho que ele comandava no Pedra 90 ainda funcionava com a ajuda da ex-mulher, que preparava a comida.

Assassinato de mulheres

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Em Mato Grosso, foram 78 ocorrências de assassinatos de mulheres, sendo 40 feminicídios e 38 homicídios, entre janeiro e outubro deste ano. Os dados são da Superintendência do Observatório de Segurança Pública.

Do total de crimes, 77% foram esclarecidos, com 60 autores identificados e 37 deles presos em flagrante ou por mandado de prisão decorrentes das investigações. Em novembro, apenas em Cuiabá, mais duas mulheres foram assassinadas pelos ex-companheiros.

Um levantamento da Gerência de Inteligência Estratégica, da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, mostra que 56% das mortes ocorreram nas residências das vítimas.

Já o principal meio empregado pelos autores nos crimes foram armas cortantes (facas) usadas em 38% dos casos, como foi neste crime cometido nesse domingo (12).

FONTE/ REPOST: G1 MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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