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Operação da Polícia Civil apreende armas e munições com suspeitos de violência doméstica na Capital

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Ação conjunta das delegacias especializadas de Defesa da Mulher de Cuiabá e de Barra do Garças, realizada nesta semana, resultou na apreensão armas e munições com suspeitos de crimes de violência doméstica. O movimento faz parte da ‘Operação Resguardo 2’, que visa atuar preventivamente contra o feminicídio.

Os mandados de buscas foram cumpridos em comércio e residência, um deles no bairro Jardim Leblon.

Em um dos locais alvo das buscas, as equipes policiais apreenderam uma pistola e 62 munições, na terça-feira (15). Já na quarta-feira, os policiais da Delegacia da Mulher de Cuiabá apreenderam mais duas pistolas 9mm e 267 munições.

De acordo com a delegada Luciana Canaverde, os mandados de buscas integram as ações desencadeadas no estado dentro da Operação Resguardo 2, uma mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça com as Polícias Civis no combate à violência contra a mulher.

Operação Resguardo

A operação tem foco na conclusão de procedimentos policiais, cumprimentos de mandados de prisão e de buscas, checagem de denúncias, orientações e avaliação de risco e fiscalização do cumprimento de medidas protetivas.

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Desde o dia 7 de fevereiro, a Polícia Civil de Mato Grosso desenvolve uma série de atividades orientativas e investigativas voltadas ao combate à violência doméstica e familiar. As oito Delegacias de Defesa da Mulher da região metropolitana e interior do estado, o Plantão 24h de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá e os Núcleos de Defesa da Mulher estão engajados na operação.

As unidades policiais também estão levando orientações a vítimas que tiveram o descumprimento de medidas protetivas, checagem de denúncias e cumprimento de buscas em casos em que haja suspeita de armas de fogo em poder de suspeitos de atos de violência doméstica.

A Operação Resguardo será concluída no dia 08 de março, com a divulgação do balanço geral das ações realizadas no período.

FONTE/ REPOST: WESLEY SANTIAGO – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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