JURÍDICO
PGE avisa sobre quitação de dívida do VLT com a Caixa e tenta tirar da Justiça Federal processo de Emanuel contra troca
JURÍDICO
A Procuradora Geral do Estado (PGE) apresentou manifestação nesta sexta-feira (14) para interromper ação na Justiça Federal que discute a troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT). Processo foi proposto pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que é contra o BRT.
Segundo a PGE, o Governo do Estado de Mato Grosso anunciou a quitação antecipada da dívida com a Caixa Econômica Federal referente ao financiamento para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), então projetado em função da Copa do Mundo do ano de 2014.
Com o encerramento do vínculo econômico-financeiro com o Governo Federal, , não mais subsiste o interesse jurídico-político das entidades de âmbito federal nas demandas que envolvem o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
“Com isso, ocasionada a perda superveniente do interesse dos entes federais na relação processual – ante o encerramento do vínculo com as entidades federais –, requer-se pela redistribuição dos autos à Justiça Estadual Comum, para processamento e julgamento da causa”, traz manifestação.
A quitação
O Governo de Mato Grosso já quitou integralmente a dívida que o Estado tinha com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 572 milhões. A quitação foi anunciada pelo governador Mauro Mendes. Com o pagamento, o Estado não possui mais nenhuma dependência ou necessidade de autorização do banco para construir o Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande.
A licitação para contratar a empresa que vai implantar o BRT foi publicada no dia 13 de dezembro. A abertura das propostas está marcada para o dia 27 de janeiro de 2022, na sede da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).
A obra está orçada em R$ 480.500.531,82, valor que compreende a elaboração dos projetos básicos e executivos de engenharia, de desapropriação, obtenção de licenças, outorgas, aprovações e execução das obras de implantação do corredor do BRT.
No valor da obra também estão inclusas as construções de 46 estações, de um terminal na região do Coxipó e outro no CPA, e a reconstrução do Terminal André Maggi, em Várzea Grande. Será construído ainda um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, de uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.
FONTE/ REPOST: ARTHUR SANTOS DA SILVA – OLHAR JURÍDICO


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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