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Prefeitura vai multar quem não usar máscara e furar quarentena em MT

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A Prefeitura de Alta Floresta (790 km de Cuiabá) publicou na quarta-feira (19) um novo decreto na tentativa de reduzir os casos de contaminação de Covid-19.

Entre as medidas, estão o toque de recolher entre meia-noite e 5 horas da madrugada e a imposição de multa de R$ 328 pelo não uso ou uso errado da máscara. O decreto deixa claro que não basta usá-la, é preciso cobrir “nariz e boca”.

O decreto nº 014/2022 foi assinado pelo prefeito Chico Gamba (PSDB) e tem validade de 10 dias a partir da publicação.  

Em relação ao toque de recolher, ficam desobrigados de cumpri-lo os trabalhadores do transporte de cargas e aqueles que atuam em atividades essenciais. 

A pessoa física que praticar atividades que provoquem aglomeração está sujeita à multa de R$ 328. Se for pessoa jurídica, a penalidade é multiplicada por três. 

O texto também prevê multa de R$ 328 para aqueles que não cumprirem a quarentena obrigatória quando com suspeita ou diagnóstico confirmado. 

A multa mais pesada, no entanto, será aplicada para quem utilizar som automotivo nas vias públicas, estando sujeito a pagar R$ 1.641.

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Além disso, o comércio e os serviços só podem funcionar de segunda-feira a domingo entre 5h e 23h30, com exceção das atividades consideradas essenciais.

O documento proíbe o funcionamento de casas de shows, espetáculos, boates e congêneres. Os bares, lanchonetes, restaurantes e supermercados devem operar com público máximo de 50% da capacidade. 

O Artigo 4º proíbe “qualquer tipo de atividade que provoque aglomeração de pessoas, em especial nas praças, nos parques públicos e privados; nas calçadas e estacionamentos ao longo das vias públicas; e balneários, em todo território do município de Alta Floresta”. 

Dados da Secretaria Municipal de Saúde até esta quarta (19) mostram que mais de 12 mil pessoas foram infectadas pela Covid em Alta Floresta, cidade com 51 mil habitantes. Outras 153 pessoas já perderam a vida por causa da doença.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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