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“Se a oposição pedir vistas, IPVA vai aumentar”, diz presidente da ALMT

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), afirmou que espera ter quórum de 13 a 15 deputados presentes na sessão extraordinária desta terça-feira (11), além de outros de forma virtual. Segundo Russi, só serão votados um projeto e um decreto de autoria do Governo do Estado, e se houver pedido de vistas, a estratégia para barrar o aumento do IPVA não vai funcionar.

“Vamos debater na sessão, se alguém entender [que precisa de vistas] é válido, é justo, é direito. A gente vai dar essa prerrogativa, [mas] vai ter que saber se aquele que por ventura fizer isso vai estar, infelizmente, prejudicando uma parte da população importante que vai pagar o seu IPVA esse ano no carro usado e vai ter um aumento de trinta a quarenta por cento nesse valor”, argumentou o presidente.
 
O decreto de “calamidade pública no Estado de Mato Grosso, especificamente quanto ao comércio de veículos usados”, enviado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), é uma estratégia usada pelo governador Mauro Mendes (DEM) para barrar o aumento de IPVA, que cresceria de 30 a 40% neste ano seguindo a tabela FIPE. Isso porque o governador é impedido por lei a dar benefícios em ano eleitoral e, desta forma, está impedido de sancionar projetos de lei com este fim, como o do deputado Xuxu Dal Molin (PSC).
 
Segundo Russi, o decreto se justifica porque a população passa dificuldades por conta da pandemia, e o Estado está com superávit, não necessitando buscar nova receita neste momento. “Não precisa buscar essa receita nesse momento, vamos dar esse dinheiro pro cidadão, deixar lá para o ano que vem, melhora a situação econômica, gerar emprego, aí pode… então o estado não tem necessidade financeira agora pra fazer essa cobrança”, argumentou.

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Ainda de acordo com o presidente, houve pedidos de parlamentares para que outros projetos fossem colocados em votação, mas ele negou. “A Assembleia está se reunindo de forma extraordinária pra votar somente essa essas duas pautas. Tem muitos pedidos aí de muitos deputados que querem incluir outros projetos mas já foi uma decisão nossa da mesa que não vai incluir projeto nenhum porque senão polêmica seria grande e esses projetos ficarão para o mês de fevereiro”. A outra pauta a ser colocada em votação é a continuidade de pagamento de verba indenizatória aos profissionais de saúde que trabalham na linha de frente contra a Covid-19.

FONTE/ REPOST: FABIANA MENDES- OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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