MATO GROSSO
Torcedores lotam bilheteria do Aecim Tocantins, mas não há venda de ingressos para Flamengo e Atlético-MG; clima fica tenso
MATO GROSSO
A bilheteria do ginásio Aecim Tocantins, destinada pela CBF como ponto de vendas de ingressos para o jogo entre Flamengo e Atlético – MG não está funcionando na manhã desta sexta-feira (18), mas diversos torcedores estão do lado de fora tentando comprar o ingresso, sem sucesso. A CBF divulgou em seu site oficial que as vendas aconteceriam entre essa sexta-feira (18) e sábado (19), das 10h às 20h, em cinco pontos físicos e, no domingo (20), apenas no estádio.
A reportagem entrou em contato com a Federação Mato-grossense de Futebol que respondeu não ter responsabilidade sobre a venda dos ingressos, que está a cargo da CBF. Conforme site Olhar Direto apurou e confirmou com o 10º Batalhão da Polícia Militar, o responsável da Arena Pantanal informou que, há princípio, não vai ter venda. A PM, inclusive, já atuou para debandar a multidão que se forma em frente ao ponto físico.
Os militares ainda informaram que não têm obrigações com as vendas e que somente devem orientar os compradores aos devidos locais. O Tenente Camargo disse que, por enquanto, os pontos estão na Tube do Shopping 3 Américas e no Site.
A torcedora Cristina dos Santos, de 40 anos, foi comprar ingresso para Pessoa Com Necessidade especial e não encontrou trabalhadores na bilheteria.
A contadora disse que tiveram pessoas no local desde as 6h da manhã, sem informações, sem retorno sobre o que fazer. “Pela internet eu não consegui comprar, não tem mais a opção”, lamentou a torcedora enquanto tentava retirar o ingresso no ponto físico de venda.
Alex Alvarenga, 41 anos, chegou na bilheteria as 7h30 da manhã e, até as 10h, não tinha conseguido comprar ingresso. “não tem ingresso, ninguém pra organizar, todo mundo furando fila aqui. Muito ruim, quente, calor. A CBF poderia ter feito muito melhor. Já deixou pra desejar porque colocou a venda do ingresso dois dias antes do jogo”, pontuou.
Torcedores com deficiência, que tem direito à isenção do ingresso, também reclamaram pela falta de informação e prestação de serviço para as vendas. “não temos informações em sites, em lugar nenhum. Estamos de plantão aqui para sabermos como iremos entrar. Infelizmente, a CBF deixou muito a desejar e estamos muito decepcionados com o jogo de uma final dessas. Direitos humanos jogados no ralo”, disse Marcione Mendes, de 45 anos, do movimento de pessoas com deficiência.
FONTE/ REPOST: OLHAR DIRETO- DO LOCAL / Michael Esquer / Da Redação – Pedro Coutinho Bertolini


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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