MATO GROSSO
TRF manda soltar “laranja” de ex-secretário de Saúde
MATO GROSSO
O desembargador Candido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), acatou habeas corpus e determinou a soltura do empresário Liandro Ventura da Silva na noite desta terça-feira (16).
Em outra decisão, também proferida na noite de ontem, ele havia determinado a soltura do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues da Silva, e do empresário Paulo Roberto de Souza Jamur.
Os três foram alvos da Operação Cupincha, segunda fase da Curare, que apura desvios na Saúde Pública de Cuiabá, deflagrada no último dia 28 de outubro.
Liandro estava preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) desde o dia 8 de outubro, quando se entregou às autoridades após passar uma semana foragido.
O desembargador, no entanto, determinou cinco medidas cautelares contra ele. São elas: proibição de manter contato com os demais investigados; comparecimento mensal em Juízo para informar e justificar suas atividades; proibição de ausentar-se da comarca em que reside por mais de 10 dias, sem prévia autorização judicial; e recolhimento de seu passaporte, se possuir.
No habeas corpus, a defesa de Liandro alegou ausência de contemporaneidade e fundamentação na prisão.
Conforme Candido Ribeiro, os fatos ainda em apuração no âmbito da Operação Cupincha não justificam a necessidade da prisão.
“Não é possível compactuar com decretos prisionais lacônicos lastreados em suposições, repetindo por vezes as conclusões trazidas na representação da autoridade policial, sem apresentar minimamente uma situação fática concreta que indique e justifique a necessidade da segregação do paciente”, escreveu.
Conforme as investigações da Polícia Federal, Liandro seria um suposto “assistente” de Célio.
A suspeita da PF é que Liandro e suas empresas – entre elas a Cervejaria Cuyabana – foram usados para lavar o dinheiro desviado da Saúde.
Segundo a PF, Célio e Paulo Roberto seriam “sócios ocultos” da empresa.
FONTE/ REPOST: Thaiza Assunção / Mídia News


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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