SAÚDE
Defensoria Pública atua como aliada na busca por tratamentos para saúde mental
SAÚDE
Ao invés de recorrer ao judiciário, os cidadãos podem se beneficiar de uma orientação prática que lhes forneça informações sobre como obter atendimento psicossocial
O direito à saúde mental é um assunto que ainda está em desenvolvimento no contexto jurídico. Enquanto o conceito de saúde já está bastante consolidado, a saúde mental e o direito à saúde mental ainda necessitam de maior reconhecimento e fortalecimento dentro do Direito.
Neste mês de setembro, durante a campanha Setembro Amarelo, dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio e à promoção da saúde mental, se destaca a importante atuação da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT) em relação à saúde mental de suas assistidas e dos seus assistidos.
Com essa proposta, a instituição criou, em 2023, o Subgrupo de Atuação em Saúde Mental (SGAEDIC Saúde Mental), com o objetivo de promover ações e estratégias relacionadas à saúde mental no âmbito do Grupo de Atuação Estratégico em Direitos Coletivos (GAEDIC – Saúde), visando contribuir para melhoria das políticas de saúde mental, a promoção do bem-estar psicossocial e a garantia dos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade nessa área.
Composto por defensores públicos, psicólogos e assistentes sociais, o SGAEDIC Saúde Mental tem a atribuição de analisar e propor ações e políticas relacionadas à saúde mental, realizar estudos e pesquisas pertinentes à saúde mental para embasar tomadas de decisão, acompanhar a implementação de medidas e programas relacionados a saúde mental no âmbito das deliberações em saúde e promover articulação com órgãos e entidades ligados à saúde mental para fortalecer parcerias e ações conjuntas.
“Por meio do SGAEDIC Saúde Mental, nós propomos e sugerimos estratégias e políticas para direcionar o trabalho interno da Defensoria, chamando a atenção para esse assunto, amplificando a discussão do tema”, explicou Sirlene Guimarães Ribeiro, psicóloga membra do subgrupo de saúde mental, que coordena a Assessoria Técnica de Assuntos Interdisciplinares (ATAI) da DPEMT.
As demandas relacionadas à saúde mental entram na Defensoria de duas formas: através da própria pessoa com transtorno mental que busca a DPEMT, ou através de familiar da pessoa com transtorno mental. No primeiro caso, se julgar necessário, o defensor que está atendendo pode solicitar apoio da ATAI para o atendimento conjunto.
Muitas pessoas enfrentam dificuldades ao tentar acessar serviços de saúde mental, seja por falta de informação, dificuldade em navegar pelo sistema de saúde ou até mesmo preconceitos associados a esses atendimentos. Nesses casos, o que realmente se faz necessário é uma orientação clara e acessível sobre como acessar esses serviços. A Defensoria Pública oferece esse suporte, ajudando os indivíduos a entender seus direitos e os caminhos disponíveis para obter o atendimento necessário.
Ao invés de recorrer ao judiciário, onde os processos podem ser longos e estressantes, os cidadãos podem se beneficiar de uma orientação prática que forneça informações sobre como se dirigir a centros de atenção psicossocial ou outros recursos disponíveis na comunidade. Isso não só desonera o sistema judiciário, mas também promove uma abordagem mais eficaz e humana para a saúde mental.
“Além disso, possuímos um protocolo de atuação em direitos humanos e atenção psicossocial em saúde mental, álcool e outras drogas para defensoras e defensores públicos e equipes técnicas da Defensoria Pública, elaborado pelo Conselho Nacional de Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), com contribuição da DPEMT, que contém orientações a serem utilizadas para atuação no fortalecimento da rede de atenção psicossocial; em casos individuais de pedidos de internação; e orientações sobre fiscalização em instituições de acolhimento ou internação”, explicou Sirlene.
Portanto, é fundamental que as pessoas saibam que a busca por atendimento psicossocial pode ser feita de maneira direta e que a Defensoria Pública está à disposição para oferecer a orientação necessária, ajudando a facilitar o acesso a esses serviços de forma adequada e eficiente.
MATO GROSSO
SES divulga edital de especialização em hanseníase para médicos
Carga horária de 440 horas será distribuída entre aulas presenciais, workshops, estudos de caso e visitas a unidades de saúde.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT), abriu edital de seleção para o curso de especialização em hansenologia, destinado a médicos. Ao todo, serão ofertadas 20 vagas, com inscrições até o dia 20 de outubro. As inscrições podem ser feitas exclusivamente pelo site, acesse aqui.
Com carga horária de 440 horas, a especialização será presencial e terá início no mês de novembro. O objetivo é qualificar os profissionais da saúde para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com hanseníase.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, a medida faz parte do compromisso da atual gestão em aperfeiçoar a formação dos profissionais da saúde e melhorar o atendimento à população. “A hanseníase é um problema de saúde pública e podemos dizer que Mato Grosso está trabalhando para diagnosticar os casos existentes. Capacitar os médicos para o diagnóstico e manejo da doença é um passo fundamental para a diminuir as taxas de incidência e das sequelas pela doença”, explica o secretário.
A superintendente da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, Silvia Tomaz, fala que a escolha da hanseníase como tema do curso visa atender a uma demanda específica de profissionais que atuam em regiões de Mato Grosso com altas taxas de incidência da doença. “A hanseníase é tratável, mas ainda representa um desafio para o sistema de saúde, especialmente no diagnóstico precoce e na prevenção de sequelas. A ESP tem como missão formar profissionais para lidar com os desafios da saúde pública e este curso irá proporcionar uma formação integral, levando em conta tanto os aspectos médicos quanto sociais da doença”, afirma Silvia.
O processo seletivo será feito por meio da análise de currículos e de uma carta de intenção, em que os candidatos deverão demonstrar suas motivações e interesse pela especialização. Entre os requisitos, os candidatos precisam ser médicos registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM) e apresentar uma experiência mínima de atuação na área de saúde pública, preferencialmente relacionada ao controle de doenças infecciosas.
A carga horária será distribuída entre aulas presenciais, workshops, estudos de caso e visitas às unidades de saúde. As aulas serão ministradas por profissionais especialistas na área da hanseníase, como médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais de saúde.
Os médicos interessados em participar do processo seletivo devem acessar o site da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso para obter mais informações sobre as inscrições e os requisitos necessários.
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