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Parceria entre Governo de MT e Hospital de Câncer vai ampliar em 80% a capacidade dos atendimentos oncológicos

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SAÚDE

Contrato tem valor anual e é estimado em R$ 93 milhões

O Governo de Mato Grosso e o Hospital de Câncer assinaram, nesta quarta-feira (18.09), um contrato direto que amplia a assistência oncológica no Estado em mais de 80%. A parceria permitirá que a capacidade de atendimentos da unidade suba de 310.893 para 562.008 por ano, resultando em um acréscimo de 251.115 procedimentos.

A cerimônia de assinatura ocorreu na Sala de Reuniões Garcia Neto, no Palácio Paiaguás, e também contou com a presença da primeira-dama Virginia Mendes, do vice-governador Otaviano Pivetta, do secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, da deputada federal Gisela Simona e dos deputados estaduais Júlio Campos, Diego Guimarães e Paulo Araújo, além de autoridades e colaboradores da área da saúde.

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Com o contrato, o investimento anual na unidade também será ampliado, passando de R$ 48,7 milhões para R$ 93,9 milhões, o que representa um incremento superior a 92% nos recursos destinados aos serviços.

O governador Mauro Mendes destacou a importância da adesão ao novo contrato, que não apenas amplia a capacidade de atendimento, mas também eleva a qualidade da gestão e eficiência do hospital.

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“Esse é o resultado do trabalho de muitas pessoas envolvidas. Hoje, o Governo do Estado cumpre seu papel ao assumir a gestão do Hospital de Câncer, garantindo mais quantidade e qualidade em consultas, exames, diagnósticos e tratamentos. Com o aumento no número de diagnósticos ano a ano, teremos um melhor tratamento e diagnósticos mais precoces, o que seguramente salvará milhares de vidas mato-grossenses”, afirmou o governador.

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Os serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidade serão disponibilizados em regime de 24 horas por dia, garantindo a prestação, operacionalização e gestão eficaz dos atendimentos. O contrato terá vigência de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por até 10 anos. “Essa parceria com o Governo representa, acima de tudo, uma possibilidade de crescimento e ampliação do atendimento que já realizamos hoje”, afirmou o presidente da instituição, Laudemi Nogueira.

O secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, destacou que a parceria visa transformar o Hospital de Câncer em um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). “A melhoria da capacidade instalada permitirá um atendimento mais eficiente. Com isso, o HCan se tornará uma referência em tratamento oncológico e reforçará seu papel como referência técnica para outras unidades de tratamento no Estado”, enfatizou.

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A proposta para o novo contrato foi elaborada pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), levando em consideração a real capacidade física e técnica do Hospital de Câncer, com base na produção ambulatorial e hospitalar de 2019 a 2023.

Para o deputado estadual Gilberto Figueiredo, essa iniciativa é um reflexo do compromisso do Governo do Estado em fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando o acesso da população a serviços de saúde de qualidade e garantindo que os pacientes oncológicos tenham o suporte necessário para enfrentamento da doença.

“É um dia histórico para a saúde de Mato Grosso, especialmente para os usuários do SUS e, em particular, para os pacientes oncológicos. Desde o início da gestão, enquanto estive como secretário de Estado, temos nos dedicado a iniciativas dessa natureza. Estou muito feliz por ter conduzido esse trabalho e por estar consolidando aqui o compromisso do Governo de fazer a saúde funcionar em Mato Grosso”, ressaltou.

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MATO GROSSO

Governo inicia instalação de aparelhos de ressonância magnética no Hospital Central

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Ressonância magnética é um exame de imagem conhecido por sua alta precisão e qualidade no detalhamento do corpo humano.

Com 97% das obras concluídas, o Hospital Central, unidade que é construída pelo Governo de Mato Grosso em Cuiabá, deu início à instalação de dois equipamentos de ressonância magnética. Os aparelhos chegaram na unidade na manhã desta sexta-feira (20.12).

“O investimento que o Governo faz na área da saúde é algo histórico, e o Hospital Central é a prova disso. Uma obra que ficou abandonada por 34 anos e que, agora, será uma estrutura à altura do que a população merece. Esse hospital terá o que há de mais moderno em saúde”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A ressonância magnética é um exame de imagem conhecido por sua alta precisão e qualidade no detalhamento do corpo humano. O equipamento pode ser utilizado na avaliação de processos inflamatórios, metabólicos, traumas, alterações vasculares, tumores e outras alterações.

Além deste equipamento, o Hospital Central será equipado com outros aparelhos modernos, como tomógrafos, máquinas de raio x e de hemodinâmica. A unidade também contará com uma sala híbrida para cirurgias – um ambiente que combinará equipamentos de alta complexidade com recursos de imagem avançados.

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A secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação da SES, Mayara Galvão, reforçou que a instalação dos equipamentos de ressonância demanda uma operação complexa.

“Serão dias de instalação para esses equipamentos e, além disso, existem muitos detalhes envolvidos na elaboração do projeto arquitetônico para o perfeito funcionamento dessas máquinas. Tudo precisa estar adaptado. As equipes de obras da SES estão 100% empenhadas no Hospital Central, que será entregue em 2025 e terá o que há de mais moderno na área da saúde”, acrescentou.

Com investimento de R$ 221,8 milhões, o Hospital Central, que permaneceu abandonado por 34 anos, contará com uma área total de 32 mil m² e terá capacidade para 1.990 internações, 652 cirurgias e 3.000 consultas especializadas mensalmente. A estrutura incluirá 10 salas cirúrgicas, 60 leitos de UTI e 230 leitos de enfermaria.

Dentre as especialidades previstas para o Hospital Central, estão cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral.

Mais hospitais

Além do Hospital Central, o Governo do Estado investe em quatro novos hospitais regionais em Tangará da Serra, Alta Floresta, Juína e Confresa, com entregas previstas a partir de 2025.

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O Estado também constrói o novo Hospital Júlio Muller, que está 67% concluído e conta com 58,3 mil m². Nele, há o investimento total de R$ 221,1 milhões, feito por meio de um convênio entre o Governo e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

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