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SES promove capacitação para otimizar atendimento a pacientes com doença falciforme

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Evento é direcionado a médicos, enfermeiros, assistentes sociais e gerentes das Unidades de Atenção Primária à Saúde de Cuiabá e da Hemorrede Pública de Mato Grosso.

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) reúne, nesta semana, cerca de 426 profissionais da saúde para debater a melhora no atendimento a pacientes com doença falciforme. A iniciativa, promovida pelo MT Hemocentro no auditório do Hospital de Câncer de Mato Grosso, se estende por quatro dias e tem o objetivo de discutir temas importantes para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela condição.

Na abertura do evento, realizada nesta terça-feira (1º.10), a secretária adjunta de Unidades Especializadas da SES, Caroline Dobes, destacou a importância da iniciativa.

“Cuidar de assuntos tão delicados é primordial. Profissionais bem preparados podem transformar vidas e este evento é uma oportunidade para fortalecer a rede de atendimento em Mato Grosso”, afirmou.

A diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, destacou que a unidade é referência estadual no tratamento da doença e ressaltou a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a condição entre os profissionais de saúde.

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“Precisamos de um olhar diferenciado para os pacientes que buscam atendimento. Essa troca de experiências é fundamental para que possamos oferecer um suporte mais adequado e eficiente”, declarou.

O presidente da Associação dos Falcêmicos e Talassêmicos de Mato Grosso (Asfmat), Rosalino de Oliveira, expressou sua satisfação com a iniciativa do Governo.

“É um momento muito importante para todos nós, principalmente para melhorar a qualidade de vida das crianças e famílias afetadas. A mobilização de profissionais é fundamental para fazermos a diferença na assistência a esses pacientes”, afirmou.

A programação inclui palestras técnicas e multidisciplinares que abordam tópicos como notificação compulsória, política nacional de atenção integral à população negra, aspectos emocionais dos pacientes e seus cuidadores e ética no ambiente de trabalho.

Além disso, os participantes terão a oportunidade de discutir aspectos clínicos, manejo da dor, diretrizes básicas da linha de cuidado da doença e o papel da enfermagem no cuidado do paciente.

Idealizadora do evento e coordenadora do ambulatório do MT Hemocentro, Mirna Medrado ressaltou a importância da colaboração entre as diferentes unidades de saúde.

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“Precisamos integrar os serviços para um atendimento completo. Que todos aproveitem esta oportunidade e se tornem multiplicadores do conhecimento”, concluiu.

O evento também conta com a parceria da Vigilância Epidemiológica e do Núcleo de Diversidades de Cuiabá.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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