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Após retomar atividades, Judiciário na Escola visita alunos do colégio Padre Firmo em Cuiabá

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Crimes cibernéticos podem ser um tema confuso para adolescentes que há pouco conquistaram o direito de iniciar a vida digital. Foi assim com a aluna Emelly Thamires, 16 anos, que ao descobrir que a amiga recebeu fotos íntimas de um colega não sabia como aconselhá-la. Ela pediu para a amiga falar com os pais, porém queria mais, que o rapaz entendesse, de alguma forma, que isso não é certo.
 
Na manhã desta quinta-feira (7 de abril), enquanto partiicpava da palestra Judiciário na Escola, realizada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso na Escola Estadual Padre Firmo, em Cuiabá, Emelly encontrou uma saída: “enviar fotos nuas é crime e ele poderia ter sido punido. Hoje, com o conhecimento que eu obtive, conseguiria tê-la ajudado mais.”
 
Além de crimes cibernéticos, a palestra leva às escolas conhecimento sobre bulling, direitos do consumidor, como evitar as drogas e uso eficiente de redes sociais, por exemplo. O programa, que esteve parado dois anos por conta da Pandemia da Covid-19, retomou o objetivo de aproximar o Judiciário de adolescentes de 14 a 18 anos, que cursam o Ensino Médio e estão às portas da faculdade.
 
Luiz Augusto de Souza Cardoso, também é aluno do terceiro ano, pensa em cursar Direito e até já pesquisou sobre o assunto. Segundo ele, a palestra ampliou a visão sobre os direitos da população. “Estou bem mais inteirado sobre o assunto e, agora, entendi como reivindicar melhor os direitos que temos. A parte sobre os direitos do consumidor me chamou muito a atenção.”
 
Responsáveis pela organização da escola, o diretor Paulo Marchese, juntamente com as coordenadoras Regina Borges e Alyne Figueiredo, receberam o programa. Eles destacaram que a parceria com o Poder Judiciário além de levar informações para os alunos no ambiente escolar, é importante para o desenvolvimento individual de cada um. “Nossos jovens precisam saber quais são os seus direitos e onde procurá-los. Conhecer um pouco mais sobre o uso correto das redes sociais e as penalidades que podem ser geradas caso sejam usadas de forma errada”, apontou o diretor.
 
O diretor pediu ainda para que fossem reforçadas as questões cibernética, o que foi realizado pelo servidor do TJMT, Neif Feguri, apoiado pelo colega Antonio Cegatti. “Todos vocês são da geração Facebook e Instagram e precisam saber que não devem enviar ou compartilhar conteúdos competitivos, ameaçadores, enviar mensagens de intolerância racial ou homofóbica, falar em tom pornográfico, muito menos pornografia infantil. Tudo o que eu falei é crime e pode ser provado com um print de tela. Use as ferramentas do WhatsApp, Facebook, Instagram para interagir e obter conhecimento e divertimento. Nunca pornografia ou ameças.”
 
Cerca de 300 alunos assistiram à apresentação. Esta foi va isita de número 102 realizada pelo Judiciário na Escola desde o início do programa há oito anos, com os expectadores de hoje, o programa já soma cerca de 24,5 mil alunos participantes.
 
 
 
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
 
Descrição da imagem 1 – imagem retangular colorida. Aluna veste uniforme da escola Padre Firmo.  
Descrição da imagem 2 – imagem retangular colorida. Aluno veste uniforme da escola Padre Firmo.  
Descrição da imagem 3 – imagem retangular colorida. Diretor está ao lado das coordenadoras. Ao fundo desenhos dos alunos enfeitam parede.  
Descrição da imagem 4 – imagem retangular colorida. Foto mostra palestrante em pé. Ele segura microfone, veste camisa branca e calça cinza. Alunos sentados vestem uniforme da escola azul.
 
 
 
Keila Maressa (texto e fotos)
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

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