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Autoridades do Direito se atualizam sobre medidas protetivas em evento promovido pelo Judiciário
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Durante a manhã, duas palestras abordaram a natureza jurídica da Lei Maria da Penha e a evolução dessa lei. O desembargador Álvaro Kalix Ferro, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), que tratou o primeiro tema, enfatizou o olhar de gênero que se deve ter no tratamento da medida protetiva de urgência. “Podermos enxergar a necessidade de proteção maior àquela que é vítima de violência e seus familiares porque, por vezes, nessa discussão sobre qual seja a natureza jurídica, nós acabamos criando entraves processuais que geram a possibilidade de não darmos a devida proteção àquela mulher que busca a atividade jurisdicional”, afirmou.



Organizadora do evento, a juíza Tatiane Colombo, da 2ª Vara da Violência Doméstica de Cuiabá, afirma que a importância do Encontro Estadual está na necessidade de que mais pessoas estejam atentas aos direitos da mulher vítima de violência. “A reciclagem é necessária e quando se integra pessoas de outros ramos e de outros estados, nós conseguimos trocar informações e melhorar a efetividade da aplicação das medidas protetivas”, avalia.

Avaliação do público – Para a delegada da Mulher em Cuiabá, Jozirlethe Criveletto, o Encontro Estadual sobre Medidas Protetivas de Urgência é uma oportunidade de aperfeiçoamento e capacitação. “Por conta de sermos porta de entrada de denúncias dessas mulheres após a violência, nós somos parte da rede que trabalha no atendimento, então os nossos servidores da Delegacia da Mulher estão também aqui hoje aprendendo porque nós temos atualizações da Lei 11.340. Nós não temos uma lei que só fica naquilo que aconteceu lá em 2006, quando foi editada a lei. Ao longo do tempo, ela foi mudando, ganhando nova roupagem e tudo para melhor atender a vítima de violência doméstica”, disse.
Coordenadora da Casa de Amparo de Cuiabá, Fabiana Soares afirma que levará para as mulheres assistidas em seu local de trabalho as informações que absorveu no Encontro. “É de suma importância esse encontro na divulgação das medias protetivas principalmente para a gente estar repassando para as vítimas de violência como elas podem proceder também e buscar o direito da medida protetiva. Muitas vezes elas não querem registrar até por vergonha ou medo”, informa.
O promotor de Justiça, Tiago Afonso, da 15ª Promotoria Criminal de Cuiabá, parabenizou o Poder Judiciário de Mato Grosso pela organização do evento. “Posso falar que na Capital nós já vínhamos aplicando esse entendimento que essa nova lei veio reforçar já há algum tempo, mas é necessário que essa informação se esparrame e chegue a todas as pontas, as todas as comarcas. E a iniciativa do Judiciário é louvável, é uma inciativa de vanguarda, como sempre, e é uma inciativa que vai ao encontro também do interesse do Ministério Público. O Ministério Público é um parceiro do Poder Judiciário se sente orgulho de ser pertencente a um sistema de justiça em que o Tribunal de Justiça seja tão sensível e tenha um olhar tão atencioso à causa da proteção à mulher”.
#Paratodosverem Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Foto 1: Horizontal colorida do palco com o dispositivo de autoridades montado. Ao centro o telão com o nome do evento. No canto esquerdo está o púlpito com o mestre de cerimônia. Foto 2: Desembargador Álvaro Kalix Ferro está com terno azul escuro e fala ao microfone. Ao fundo está um telão com o texto sobre o assunto. Foto 3: Juíza Teresa Germana está atrás do púlpito. Ela usa blaser e blusa em tom rosa pastel e segura microfone com as duas mãos. Foto 4: Desembargadora Maria Aparecida Ribeiro em ângulo fechado. Ela está atrás do púlpito, com blusa laranjada e blaser com estampa de onça. Ela tem cabelos escuros e está preso. Foto 5: Juíza Tatiane Colombo em entrevista com microfone da TV.Jus. Ela usa uma vestido preto sem manga, cabelos soltos na altura do ombro e óculos de grau.
Celly Silva/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
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VÍDEO: Segundo a Guarda Municipal, enquanto passava mal, a vítima estacionou o carro, mas permaneceu com o pé no acelerador, que fez com que o veículo pegasse fogo.
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