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Comarca de Sinop participa de blitz educativa de prevenção à violência contra a mulher

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Orientar para evitar. É como este objetivo que foi realizada mais uma blitz educativa sobre a violência contra a mulher em Sinop (a 480 km de Cuiabá), nesta quarta-feira (25) e de acordo com a juíza da 2ª Vara Criminal, Debora Roberta Pain Caldas, a mobilização traz bons resultado para divulgar as informações como: o que é a violência psicológica e os demais tipos de violência contra mulheres. Foram abordados mais de 100 veículos durante a realização da ação.
 
Até abril, foram proferidas 3.314 medidas protetivas de urgência em Mato Grosso e de março para abril houve um aumento de 10%. Já as ações penais de violência contra a mulher chegaram ao número de 1.223, sendo 10 em Sinop onde, além das blitz ocorrem outras ações como as rodas de conversas com psicólogos para homens que cumprem medidas protetivas.
 
“Todos os mês realizamos essa blitz em locais diferentes da comarca. Dela participam instituições que compõem a Rede de Enfrentamento da Violência contra a mulher, são mais de 30 instituições. Nas anteriores trabalhamos o tema da violência psicológica contra a mulher e nesta divulgamos o “violentômetro”, que é uma tabela mostrando os tipos de violência e sua gravidade”
 
Abordar homens e esclarecer que determinadas condutas são atos de violência. A juíza conta que chegou a receber os agradecimentos de alguns desses homens abordados e um deles que chegou a ficar surpreendido sobre o fato de piadas configurarem violência. “Expliquei a ele que a medida para saber se é um ato violento está na observação sobre a mulher. Pois se em uma brincadeira apenas um lado está se divertindo, já é um sinal de que aquilo deve parar”.
 
O “violentômetro” é um banner, em formato de marca página de livro, onde estão elencados exemplos de diferentes atos de violência contra a mulher e sua gravidade, além de formas de agir diante dessas situações, tais como procurar ajuda profissional quando a violência psicológica, por exemplo, alcançou consequências para saúde mental da vítima.
 
A magistrada destaca que a abordagem durante as blitz segue uma metodologia que busca esclarecer o tema por meio de uma conversa e não acaba ao entregar o material impresso. “Fazemos questão de perguntar se a pessoa se compromete em ler o material e aí quando ela aceita, iniciamos o diálogo. Acredito que assim ela mesma assume esse compromisso”.
 
Nesta edição da blitz, como tem acontecido em outras, funcionários e proprietário de estabelecimentos comerciais no município buscaram formas de agendar visitas da rede de enfrentamento até os seus locais de trabalho. A Rede tem levado palestras orientativas a esses ambiente.
 
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência.
Imagem 1: fotografia colorida registrando a ação do envolvidos na blitz. Os participantes estão abordando os motorista dos carros em uma rua da cidade de Sinop.
Imagem 2: fotografia colorida em que a magistrada Debora conversa e distribui material orientativo a um motorista.
Imagem 3: fotografia colorida registrando o grupo de pessoas envolvidas na Blitz. Eles estão posando para a foto.
 
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

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VÍDEO: Segundo a Guarda Municipal, enquanto passava mal, a vítima estacionou o carro, mas permaneceu com o pé no acelerador, que fez com que o veículo pegasse fogo.

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