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Nosso Judiciário fala sobre cultura da conciliação em Escola de Várzea Grande
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“O conselho vale tanto para os estudantes quanto para os professores. Todos estamos muito ansiosos, vindo de um período de isolamento e de perdas por causa da pandemia”, contextualiza a diretora. “Muitas vezes não sabemos lidar com os conflitos que os alunos trazem. Mas aqui é o espaço do diálogo. A escola é para educar, não pra punir. A gente sempre incentivando, que entre professor e aluno e entre eles, mesmo é importante escutar, ser imparcial, escutar os dois ou mais envolvidos e que todos consigam encontrar um acordo positivo para todas as partes”, reflete.
Cibelly conta que a unidade de ensino oferece do 5º ao 9º Ano do Ensino Fundamental, atendendo 120 crianças e adolescentes de 10 a 15 anos nos períodos matutino e vespertino. Nos dois últimos anos as aulas foram remotas e somente agora as atividades presenciais estão ocorrendo. “A escola tentar deixar tanto os estudantes quanto os professores mais tranquilos. Queremos ofertar um ambiente seguro e para isso traçamos várias parcerias como a com o TJMT. Este é o quarto evento presencial com pessoas de fora, tudo para auxiliar a comunidade escolar a enfrentar o atual momento de uma forma positiva”, revela.
Além das práticas restaurativas, o servidor do TJMT, Neif Feguri, abordou temas como crimes cibernéticos, bulling, Direitos do consumidor, estrutura do Judiciário, juizados especiais e justiça gratuita. A atividade ocorreu dia 11 de abril. “Viemos até à escola com o objetivo de aproximar o Judiciário dos estudantes, pois acreditamos que vocês são o futuro da nossa cidade, do nosso Estado e do nosso país. Do meio de vocês sairão novos delegados, advogados, juízes, políticos e qualquer outra profissão que vocês quiserem se tornar”, afirmou durante a palestra.
Neife Feguri contou com o apoio do colega Antonio Cegatti e distribuiu cartilhas do programa para os estudantes e professores, que podem explorar o conteúdo em sala de aula.
A estudante Isadora Neves, 14 anos, do 9º Ano B disse que nunca havia ouvido falar de Justiça Restaurativa, mas adorou a novidade e que os ensinamentos poderão ajudá-la no futuro, pois pretende cursar Direito. “Tenho uma prima que é advogada. Ela me inspira muito e com a palestra de hoje vi que posso ser como ela”, afirmou.
A aluna Evelina Melo, 13 anos, do 8º Ano A, disse que ser juíza é um sonho e que saber quais os requisitos para prestar o concurso dá uma visão melhor do caminho que deve percorrer. Ela lembra que este foi o primeiro contato pessoalmente dela com alguém do Poder Judiciário e por isso gostou da atividade. “Eu gostei muito dessa palestra, foi bem diferente de tudo que a gente já recebeu nessa escola. Deu para aprender bastante sobre as leis, nossos direitos, o papel do juiz, do juiz leigo do conciliador, foi muito legal”, elogiou.
Essa matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência.
Imagem 1: Fotografia retangular e colorida do pátio da escola. O palestrante usa camisa branca e aparece no primeiro plano falando ao microfone, na frente dele alunos com uniforme da escola na cor azul estão com as cartilhas nas mãos, sentados embaixo de duas tendas brancas.
Alcione dos Anjos/Foto: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT
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VÍDEO: Segundo a Guarda Municipal, enquanto passava mal, a vítima estacionou o carro, mas permaneceu com o pé no acelerador, que fez com que o veículo pegasse fogo.
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