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Juiz cita “falta de responsabilidade” e mantém prisão de motociclista

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Ele estava alcoolizado, não tinha CNH e participava de um “racha” na cidade de Sinop na última quinta

A Justiça converteu para preventiva a prisão em flagrante do motociclista Gabriel Rodrigues Santana, de 18 anos, que atropelou e matou um menino de 7 anos em Sinop (a 500 km de Cuiabá). O caso aconteceu na tarde da última quinta-feira (2), no feriado de Finados.

 

A decisão é assinada pelo juiz Walter Tomaz da Costa, da Vara Criminal de Sinop, e foi publicada nesta segunda-feira (6).

 

O magistrado citou a “falta de responsabilidade” do acusado, que estava alcoolizado, não tinha Carteira Nacional de Identificação (CNH) e participava de um “racha” com outra moto no momento do acidente.

 

“Trata-se de situação onde resta aclarada a falta de responsabilidade do flagrado, sem possuir permissão para dirigir (CNH), após ter ingerido bebida alcoólica, fazendo manobras perigosas e em alta velocidade em via pública, demonstram uma grande contribuição do flagrado, mesmo que de forma culposa, na morte da criança atropelada”, afirmou o juiz.

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“Liberdade a ser segregada pelo menos até que a ordem pública não seja perturbada e a instrução criminal resguardada, sobremodo nesta fase ainda incipiente das investigações é medida que se impõe como forma de evitar a continuidade delitiva e contribuir para a paz social embutida na ordem pública que o aparato policial e o poder judiciário têm como dever”, decidiu.

 

Trata-se de situação onde resta aclarada a falta de responsabilidade do flagrado, sem possuir permissão para dirigir, após ter ingerido bebida alcoólica

O caso

 

A câmera de segurança de um estabelecimento registrou o momento do atropelamento.

 

Pelas imagens é possível ver um que o colega do jovem, com quem ele disputava o “racha”, passa primeiro em alta velocidade.

 

Ele vem logo atrás, momento em que atropela a criança que tentava atravessar a rua.  O menino teve a morte confirmada pelo Corpo de Bombeiros

 

Após o atropelamento, o jovem perde o controle da moto e cai na pista.

 

Conforme a Polícia Civil, ele foi agredido por testemunhas.

 

Devido às lesões e ferimentos, a polícia teve que encaminhá-lo até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

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Após o atendimento médico, ele foi encaminhado para a delegacia onde foi autuado pelos crimes de homicídio culposo na direção de veículo, agravado por não ter habilitação e por estar alcoolizado; além de participar de corrida, disputa em via pública não autorizada pela autoridade competente.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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