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Eita! Médico parente de prefeito de VG recebe dois salários em um mês

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FONTE/REPOST: MT DE FATO

Um médico da UPA Ipase em Várzea Grande foi denunciado, nesta quinta-feira (11), por receber dois salários chegando ao montante de R$ 15.238,18, em um único mês. Coincidentemente, o servidor  Diego Alberto Baracat, é irmão do vereador Jerônimo de Carvalho Neto, popular Jero Neto (MDB) e primo do Prefeito Kalil Baracat (MDB).

O site de notícias MT de Fato recebeu com exclusividade a planilha da Secretaria Municipal de Saúde, que dispõe o pagamento de todos os médicos do município. Segundo as informações, nos últimos meses houve corte de gastos por parte de Secretaria, onde dois médicos foram demitidos, com a justificativa de que não estariam cumprindo a carga horária, com isso o tempo de trabalho para alguns poderia aumentar, mas como o cidadão vai saber se o médico está mesmo atendendo se nos documentos oficiais não aparecem a hora extra feita, somente o aumento do salário.

Segue abaixo a escala dos médicos, onde aparece o nome do denunciado apenas duas vezes, assim como dos outros, indicando que não houve aumento de carga horária.

MT DE FATO

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Qualquer médico pode ter dois vínculos com a empresa/órgão, porém o que acontece é que na escala dos médicos, Diego só está em um vínculo, o que indica que não foi programado os outros turnos e não foi trabalhado. Então, como poderia ele receber o salário dobrado? 

Jero Neto

Em conversa com a Assessoria de Jero Neto que se dispôs a explicar o fato, confirmaram o grau de parentesco entre os políticos e o médico, justificaram que Diego teve o salário dobrado no último mês por se dedicar integralmente aos atendimentos nas unidades de Saúde. Ainda sobre o salário duplicado na folha de pagamento, expuseram que isso acontece com quase todos os médicos, já que a maioria decidem trabalhar a mais.

Antes mesmo de assumir a cadeira no parlamento municipal, Jero Neto já causava polêmicas. Em dezembro do ano passado, o seu clube realizou uma festa que foi divulgada massivamente pela mídia várzea-grandense, onde uma mulher semi-nua protagonizou um dos maiores show’s do Atlântico Clube. Naquele momento da pandemia, estava havendo muitas mortes e casos de Covid-19, e como havia acabado de ser eleito vereador para representar o povo, a promoção do show não caiu bem para o parlamentar, gerando uma má imagem antes mesmo de assumir seu mandato.

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Porém verificando o documento do pagamento, somente o nome de Diego Alberto aparece duas vezes e consecutivamente.

Na planilha todos receberam um salário (que é o normal), mas justamente o suposto familiar dos políticos várzea-grandenses recebeu a mais este mês. O salário que é do valor de R$ 7.343,97, foi duplicado (e aumentado) com o valor de R$ 7.894,21, o que somando ultrapassaria o valor de R$ 15 mil no último mês.

MT DE FATO

Até a publicação desta matéria, a equipe de reportagem do MT de Fato pediu um posicionamento da Secretaria de Comunicação, pelo secretário Marcos Lemos sobre o caso que prefiriu não se manifestar

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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