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Jovem encontrado morto com mãos e pés amarrados já foi preso por tráfico de drogas e entregou logística do crime

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O jovem Vinny Marques Porto, 24 anos, encontrado morto na última segunda-feira (10), no bairro Capão Grande, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), já foi preso pelo crime de tráfico de drogas. Na ocasião, ele confessou toda a logística adotada para vender o entorpecente.

A prisão aconteceu em novembro do ano passado, no bairro Jardim Icaraí, quando a Polícia Militar fazia rondas e visualizou dois homens em frente uma residência, sendo um deles Vinny.
Ao perceber aproximação da viatura, Vinny tentou fugir para uma região de mata, mas acabou detido. Com ele a polícia apreendeu um tablete de maconha.
 
Ao receber voz de prisão, Vinny teria resistido e se debatido para não ser algemado. Só depois de algumas técnicas de imobilização, os militares conseguiram colocar as algemas.

O comparsa não estava com nada de ilícito, no entanto, nas proximidades havia uma porção de maconha que ele não soube explicar a procedência.

Durante a ocorrência, Vinny teria dito aos policiais que era responsável por guardar uma grande quantidade de droga, além de fazer as entregas aos usuários. Para despistar as forças de segurança, Vinny costumava guardar os tabletes em locais ermos.

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Ainda conforme a versão da PM, Vinny teria dito que o tablete apreendido seria entregue a uma pessoa, cujo nome não foi revelado, e acrescentou também que teria mais droga em sua casa no bairro Cristo Rei.

Os militares então foram até o imóvel e não encontraram nada. Posteriomente, também foram em outro endereço para procurar drogas em tonéis, porém, não encontraram.

Diante da situação, ambos foram encaminhados à Central de Flagrantes. 

FONTE/ REPOST: FABIANA MENDES – OLHAR DIRETO
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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