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“Por mais influência que tenha, Mendes não interfere no TJ e MP”

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O secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamante, rechaçou as acusações já feitas pelo prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB) de que esteja sofrendo “perseguição” ou as insinuações de que haja dedo do governador Mauro Mendes (DEM) nas açõe deflagradas contra a sua gestão.

Emanuel foi afastado do cargo durante a Operação Capistrum, deflagrada na semana passada pelo Ministério Público Estadual em conjunto com a Polícia Civil.

As investigações apontam esquema na Saúde de Cuiabá com “apadrinhamento” de indicações políticas em troca de apoio, além de pagamento irregular de “prêmio saúde”, causando prejuízo estimado ao erário de R$ 16 milhões.

“Acredito que o governador, por mais influência que tenha, não consegue interferir no Ministério Público Federal ou Estadual, na Polícia Federal e na Justiça Federal e Estadual”, disse.

Bustamante ressaltou, ainda, que a pasta da Segurança Pública é de Governo, não subserviente a uma gestão, e que seguirá atuando à frente dela de forma técnica.

“Independentemente do CPF da pessoa, de quem seja ela, nós vamos trabalhar. E nós já demonstramos isso diversas vezes aqui, desde a gestão minha passada até hoje”, disse.

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Segundo o secretário, todas as vezes que as operações envolvem políticos, há problema ou indagação por parte dos alvos. No caso do prefeito, que disse já ter feito denúncias sobre uma possível perseguição, Bustamante afirmou que resta aguardar a conclusão das investigações.

“Enquanto eu tiver na pasta da Secretaria de Segurança Pública a pasta vai ser tratada tecnicamente, da forma como está. Vamos aguardar as denúncias dele e ver como serão apuradas”, afirmou.

“Esquema” na Saúde

Além de Emanuel, também foram afastados do cargo a secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, e o chefe de Gabinete do prefeito, Antônio Monreal Neto – este último ainda foi preso, mas já liberado com uso de tornozeleira.

Também foram alvos da operação a primeira-dama Márcia Pinheiro e o ex-coordenador de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Saúde, Ricardo Aparecido Ribeiro.

FONTE: Folha Max/ Lislaine dos Anjos 

 

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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