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Vereadores de Cuiabá rejeitam projeto que pediria a cassação de Emanuel Pinheiro

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Nesta terça-feira (09) Câmara Municipal de Cuiabá rejeitou a criação da ‘Comissão Processante’ que avaliaria a possível cassação do prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB). Apenas um vereador optou pela abstenção, fora isso o voto foi de 17 contra 6.

A votação deveria ter acontecido na última semana, mas a sessão, naquele dia, foi interrompida após discussões entre Sargento Vidal (PDT), Juca do Guaraná Filho (MDB) e Michelly Alencar (DEM). O pedido de Comissão foi apresentado pelo suplente Fellipe Corrêa para que, caso aberta a comissão, os quatro vereadores da oposição pudessem participar e votar pela cassação do prefeito.

A intenção de criar uma Comissão Processante veio após o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que aconteceu no último dia 19 de outubro, após operação do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), com apoio da Polícia Civil. Pouco antes da votação, foi apresentado requerimento pedindo a suspeição sete vereadores da base, para impedi-los de votar. Parecer da Mesa Diretora, no entanto, foi contrário, sob alegação de que nenhum dos parlamentares citados constam como réus e não caberia à Mesa tolhê-los de exercer o mandato. 

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Outro eixo de polêmica na votação foi o debate acerca da participação do presidente na votação. A oposição pediu que Juca do Guanará votasse, mas ele disse que em deliberações desta natureza, no caso o recebimento de denúncia para abertura de Comissão Processante, o presidente não vota. Ele teria de participar, segundo alegou, se a votação fosse para cassar o prefeito. Pressionado pela oposição, Juca chegou a dizer que se votasse, seria contra a comissão. 

O afastamento foi estabelecido em ação proposta pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE), em primeira instância. No mérito, ainda carente de julgamento, pedido é pelo ressarcimento de R$ 16 milhões, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público. O motivo seria a contratação de servidores por motivos políticos.

Após a proposta de criação de uma Comissão Processante por vereadores da oposição, a vereadora Edna Sampaio (PT) também apresentou uma proposta de criação de uma Comissão Especial para acompanhar as investigações e ações de improbidade administrativa que resultaram no afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

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Durante discussões na sessão desta terça-feira (9), o vereador Sargento Vidal (PDT) chegou a citar o assassinato de sua mãe, ao dizer que tanto o homicida quanto o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) têm direito a justiça e precisam responder apenas nos tribunais. Já a vereadora Edna (PT) citou oportunismo e avaliou o pedido de Comissão Processante como “manco”.

Os vereadores da oposição, principalmente Dilemário Alencar, Diego Guimarães, Michelly Alencar e Ten. Paccola, argumentaram que a população carece de cuidados na Saúde municipal, e que por este motivo a Comissão deve ser instaurada para investigar as ações do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) frente à Prefeitura.

VEJA COMO VOTOU CADA VERADOR:
 
Ver. Adevair Cabral – PTB – NÃO
 
Ver. Cezinha Nascimento – PSL – NÃO
 
Ver. Chico 2000 – PL – NÃO
 
Ver. Demilson Nogueira – Progressistas – NÃO

 

REPOST/ FONTE: Isabela Mercuri/ Olhar Direto

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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