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Casos de roubos têm redução de 16% em Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) registrou queda de 16% nos registros de crimes contra o patrimônio em 2021, em comparação com o ano anterior. A redução está relacionada aos crimes de roubos em geral, incluindo a comércio, residência e à pessoa em Mato Grosso. A Região Metropolitana seguiu a mesma tendência com reduções superiores a 20% dos crimes.

Conforme dados da Superintendência do Observatório de Segurança Pública, em 2020, as forças de segurança registraram 9.937 queixas de roubos em todo o estado, porém, no ano passado, a quantidade reduziu, chegando a 8.310 casos. Foram 1.627 crimes a menos que o ano anterior e isso representa queda de 16% nos registros. 

As forças de segurança também registraram queda nos casos de roubos em Cuiabá em um comparativo entre os dois últimos dois anos. Conforme os dados, em 2020, foram denunciados 3.941 roubos na Capital, sendo que no ano passado, o total de casos chegou a 2.924. Isso significa que houve 1.017 ocorrências a menos, equivalente a uma queda de 26%. 

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O levantamento também indica redução de 22% nos casos de roubos em Várzea Grande, seguindo a tendência do Estado. Os dados indicam que, em 2020, as forças de segurança registraram 1.706 casos, sendo que no ano seguinte o número de roubos comunicados à polícia chegou a 1.381. Isso representou 379 roubos a menos que o ano anterior. 

Furtos

Na Capital, os registros de furtos em geral também apresentaram queda de 8%, fazendo uma comparação entre os dois últimos anos. Durante o ano de 2020, os moradores de Cuiabá denunciaram 10.473 furtos às forças de segurança; já em 2021, os registros foram de 9.592 em Cuiabá. 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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