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Secretaria notifica bares por som alto e alvará irregular

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Em operação conjunta com homens do 1º Batalhão da Polícia Militar, entre a noite de sexta-feira (11) e a madrugada de sábado (12), duas equipes de agentes de fiscalização da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SORP) vistoriaram estabelecimentos comerciais nos bairros Boa Esperança e Grande Terceiro.

O trabalho resultou na abordagem a 35 pessoas, 20 veículos, seis autos de notificações, suspensão temporária de três estabelecimentos, sendo dois bares localizados na Avenida Edgar Vieira, no Boa Esperança e uma distribuidora de bebidas, localizada na Avenida Manoel José de Arruda, no Grande Terceiro. 

A maioria das notificações ocorreu devido à irregularidade no alvará de localização e funcionamento e no alvará sanitário, além de poluição sonora, quando o volume do som ultrapassa o limite permitido por lei. Houve ainda notificações pelo uso indevido de mesas e cadeiras, grades e até banheiros químicos em calçadas. 

Intitulada pela PM de “Silêncio dos Inocentes”, a operação contou ainda com apoio do Corpo de Bombeiros e de fiscais da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). O intuito foi proporcionar sensação de segurança aos moradores das regiões vistoriadas e dar resposta quanto às denúncias de perturbação da ordem. 

Entre os meses de outubro de 2021 até janeiro deste ano, a SORP atendeu a 460 ocorrências de poluição sonora.

DENÚNCIAS

Para realizar uma denúncia sobre som alto ou qualquer barulho que perturbe o sossego, o cidadão deve ligar na central telefônica da SORP no número do Disque-Silêncio – (65) 99341-3000

O horário de atendimento é de 22h às 3h – de quinta-feira a domingo. Outro número disponibilizado é o Disque-Denúncia – (65) 3616-9614 – que atende a ocorrências de poluição sonora em todos os dias da semana, durante o horário comercial. 

FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHAMAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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