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Professores protestam contra Kalil e pedem aumento salarial

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Munidos de cartazes e instrumentos musicais, cerca de 60 professores da Educação Básica de Várzea Grande foram até a frente da Câmara de Vereadores da cidade nesta terça-feira (15) reivindicar melhora na remuneração.

Eles carregavam cartazes com os seguintes dizeres: “Recomposição do piso salarial em 2022 é de 33,23%”; “Façam valer a lei do Fundeb”; “Alô, prefeito Kalil, só queremos o cumprimento da Legislação”.

A categoria exige imediatamente o rateio do Fundeb, recomposição salarial, implantação do plano de carreiras e concurso público.

Fundeb é a sigla para Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande, Juscelino Dias, o prefeito Kalil Baracat (MDB) não tem cumprido o rateio da sobra do Fundeb, que conforme a legislação, deve ser revertido em benefício dos servidores da Educação sob forma de abono, aumento de salário, atualização ou correção salarial.

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Profissionais protestaram em frente a Câmara Municipal

“O extrato bancário aponta R$ 58 milhões de Fundeb.  O Tribunal de Contas diz que tem R$ 55 milhões. Sobrou dinheiro por quê? Porque o prefeito não fez a lição de casa, não pagou RGA, não deu o enquadramento”, afirmou o sindicalista ao site Mídia News. 

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Outra reinvindicação é que o prefeito cumpra a determinação da portaria assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no início de fevereiro, que institui aumento no piso salarial dos professores da Educação Básica em 33,2%.

“Aqui em Várzea Grande nós temos um piso R$ 1,8 mil. Com essa reposição ele vai para R$ 2,4 mil. Ainda sim ficará abaixo do piso de municípios mais pobres, como Jangada, Acorizal. E a gente indaga o prefeito e a equipe dele sobre por que há municípios que conseguem (pagar mais), e eles usam a desculpa da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse.

 

Enquadramento e concurso público

Segundo Juscelino, a Prefeitura também não vem cumprindo com o “enquadramento”, a chamada progressão de carreira. 

“Há mais de 10 anos essa progressão de carreira está parada. Por conta disso, temos trabalhadores sendo lesados em R$ 200 a R$ 2,5 mil por mês. E, muitas vezes, para fazer esse enquadramento temos que entrar com ações na Justiça”, disse.

A outra demanda diz respeito a chamamento de novos profissionais por meio de concurso público. Segundo o líder sindical, a Educação Básica de Várzea Grande conta hoje com 4,2 mil trabalhadores e metade deles são contratados.

“Isso significa que são muitos contratos. Não custaria nada o prefeito fazer a convocação”, disse.

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O outro lado

Por meio de nota, a Prefeitura de Várzea Grande informou que o prefeito Kalil Baracat, o secretário de Educação Silvio Fidélis e os secretários da área econômica estão analisando os dados para saber qual será o reajuste que poderá ser concedido.

“[…] Partindo da premissa que todos os demais servidores públicos, inclusive os da Educação e principalmente da Saúde que estão com turno dobrado desde a pandemia da Covid-19, tiveram 7% de reajuste em janeiro deste ano, até porque a PEC emergencial proibia qualquer reajuste até 31 de dezembro de 2021”, consta em trecho de nota. 

“Outro fator levado em consideração é que o professor em Várzea Grande já recebe em valores mais do que o piso nacional corrigido por portaria presidente da República. Nos próximos dias será anunciada a decisão da equipe econômica de Várzea Grande quanto ao reajuste para os professores, pois os demais profissionais da Educação já tiveram reajuste de 7% em janeiro”, consta na nota. 

“A Legislação do Fundeb trata de forma clara a aplicação dos recursos que são tanto para atender os ganhos dos professores como também para atender as demandas das unidades escolares e da população estudantil”.

FONTE/ REPOST: CINTHIA BORGES – MÍDIA NEWS 

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Vereador Alex Rodrigues promove encontro na Câmara para defender permanência do Hospital Estadual Santa Casa

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Nesta quinta-feira (12), a Câmara Municipal de Cuiabá foi palco de um importante momento de defesa da saúde pública. O vereador Alex Rodrigues promoveu um encontro no Pequeno Expediente e levou dois profissionais da saúde, o Dr. Paulo Cesar de Figueiredo e o Dr. Francisco Pereira, para falarem diretamente aos parlamentares e à sociedade sobre a importância do Hospital Estadual Santa Casa.

Com discursos impactantes e baseados na vivência diária dentro da unidade, os médicos reforçaram a necessidade de impedir qualquer tentativa de encerramento do hospital. Eles destacaram que quem vive a rotina da Santa Casa conhece de perto os desafios e, mesmo diante das dificuldades, segue se doando para garantir atendimento digno à população.

“A luta é por um bem maior”, afirmou o vereador Alex Rodrigues. “Não podemos permitir que uma unidade de tamanha relevância seja desativada. Estamos falando de um hospital que atende pacientes de todo o estado, com especialidades que muitas vezes não estão disponíveis em outras cidades.”

O Hospital Estadual Santa Casa surgiu a partir de uma requisição administrativa feita pelo Governo do Estado de Mato Grosso em 2019, após a Santa Casa Beneficente de Cuiabá — unidade filantrópica — fechar as portas em meio a uma grave crise financeira. Desde então, a unidade se tornou o primeiro hospital administrado diretamente pelo Estado em Cuiabá.

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Entre 2019 e 2025, o hospital se consolidou como referência em atendimentos de média e alta complexidade pelo SUS. Conta com um moderno pronto atendimento pediátrico, além de oferecer diversas especialidades médicas, como cardiologia, neurologia, oncologia clínica e pediátrica, psiquiatria, cirurgia geral e vascular, entre outras.

A unidade é fundamental para os pacientes oncológicos, inclusive crianças, que já enfrentam um tratamento desgastante e, sem a Santa Casa, seriam obrigados a buscar atendimento fora do domicílio, arcando com custos diários altos e sobrecarregando outras estruturas de saúde.

Encerrar as atividades da Santa Casa é, na prática, fechar as portas para milhares de mato-grossenses que dependem do SUS para sobreviver. Por isso, o vereador Alex Rodrigues reforça o compromisso de seguir lutando pela permanência e valorização do hospital.

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