MATO GROSSO
Investigação sobre roubo de cargas no Nortão identifica e prende membros de quadrilha envolvida nos crimes
MATO GROSSO
Uma investigação da Polícia Civil para apurar o roubo de cargas de milho e soja ocorridos na região de Sinop, no final do ano passado, já chegou à prisão de seis envolvidos nos crimes, sendo que cinco deles estão presos preventivamente.
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Sinop montou uma força-tarefa a fim de reunir informações que possibilitaram à Polícia Civil a identificação da quadrilha envolvida.
A equipe de investigadorese escrivã, coordenada pelo delegado Paulo Cesar Brambilla Costa, analisou diversas informações coletadas nas diligências e identificou os responsáveis pela ação durante os roubo das cargas e também por planejar e financiar os crimes.
Com o trabalho de investigação em campo, coleta de imagens, reconhecimento fotográfico, oitivas, relatórios e representações judiciais, a equipe policial conseguiu chegar aos integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de carga, que atuava em Sinop. Os criminosos usavam de extrema violência contra suas vítimas, caminhoneiros, para efetuarem o roubo de milho e soja transportados pelos profissionais.
Além dos autores dos roubos, as investigações, iniciadas em outubro do ano passado, culminaram na identificação dos líderes da quadrilha, que tinham a função de coordenar e financiar os roubos.
Após reunir vários elementos de provas, o delegado Paulo Brambilla representou ao Judiciário pelos mandados de prisão preventiva contra os criminosos. Foram decretadas seis prisões preventivas e três mandados de busca e apreensão domiciliar. Cinco alvos da quadrilha já foram presos e um encontra-se foragido. Outros pedidos de prisão estão em análise da justiça.
No decorrer das investigações, alguns integrantes da quadrilha foram presos por outros crimes, como tráfico de drogas e porte de arma de fogo, e estavam em liberdade para o cometimento de novos crimes. Contudo, a força-tarefa da Derf de Sinop conseguiu apurar a participação desses suspeitos como autores de vários roubos de cargas.
As investigações continuam para identificar outros crimes praticados pela associação criminosa.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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