Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Projeto amplia direitos sindicais de artistas e técnicos em espetáculos

Publicados

POLITÍCA NACIONAL


Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Deputado Alexandre Padilha discursa no Plenário da Câmara
Padilha: proposta garante direito a representação sindical de trabalhadores “pejotizados”

O Projeto de Lei 152/22 prevê o direito de associação sindical e de representação por entidade de classe em acordos e convenções coletivas dos artistas e técnicos de espetáculos e diversões contratados como microempreendedores individuais, microempresas ou pessoas jurídicas cujos titulares são os próprios trabalhadores.

O texto em análise na Câmara dos Deputados insere dispositivo na Lei 6.533/78, que trata da regulamentação das profissões de artistas e técnicos em espetáculos de diversões. A ideia é garantir o reconhecimento e a representação sindical dos “pejotizados”, como são conhecidos hoje alguns dos prestadores de serviços.

“Pejotizados” são os empregados que criam pessoas jurídicas para serem contratados. Assim, a relação contratual passa a ser entre duas empresas em vez de ser entre uma empresa e uma pessoa física.

“Profissionais antes amparados pela legislação trabalhista foram forçados a se constituírem como ‘empreendedores’ ou ‘empresários’ para gerar vantagens tributárias a empregadores, que em seguida passaram a distingui-los dos demais trabalhadores”, disse o autor da proposta, deputado Alexandre Padilha (PT-SP).

Leia Também:  Câmara aprova quatro acordos internacionais; textos vão ao Senado

“Uma enorme insegurança jurídica surge do não acolhimento dessa realidade na lei que hoje regulamenta a profissão de artistas e técnicos, gerando brechas para ações deliberadas de poderosos setores econômicos contra os sindicatos de trabalhadores”, continuou o parlamentar, ao defender as mudanças.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Câmara reúne-se nesta quarta para votar acordos internacionais

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Projeto estabelece início e fim de prazo para pagar tributos apenas em dias úteis

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA