POLITÍCA NACIONAL
Seminário discute avanços na legislação e preparação de candidaturas femininas
POLITÍCA NACIONAL

Nesta segunda-feira (21) acontece o seminário “Avanços legislativos e a preparação das candidaturas femininas para as eleições de 2022”. O evento é promovido pelo Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP), ligado à Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados.
A atividade integra a programação da campanha Março Mulher, de debates sobre temas como conquistas sociais, políticas e econômicas, bem como para conscientizar sobre as desigualdades e os desafios para as mulheres.
Embora representem mais de 52% da população e do eleitorado no Brasil, as mulheres formam apenas 15% do Congresso Nacional. O País está em 142º lugar no ranking de representatividade feminina política, segundo a União Interparlamentar (UIP).
Avanços na legislação
Para abrir o seminário, a primeira mesa tratará da “Análise do cenário das candidaturas femininas: contexto político e perspectivas legais e normativas com impacto para as mulheres”. O objetivo é apresentar os avanços normativos obtidos no último período e o cenário de discussão e político dos projetos que ensejaram essas mudanças eleitorais.
Os participantes da mesa irão avaliar resultados das eleições anteriores e expectativas para a próxima eleição nacional. Participam do debate a deputada Margarete Coelho (PP-PI), relatora do projeto do novo Código Eleitoral; a representante do Fórum de Mulheres de Partido; Teresa Sacchet, da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e Cristina Maria Neves da Silva, do coletivo Elas Pedem Vistas.
Decisões do TSE
O segundo tema será “Aspectos destacados das resoluções de regulamentação das eleições do Tribunal Superior Eleitoral: em que as candidatas devem atentar nestas eleições?”, para tratar sobre os aspectos ligados às candidaturas femininas levantados na análise das resoluções do TSE. Foram convidadas Ana Luiza Backes, consultora Legislativa da Câmara dos Deputados; e Danielle Gruneich, assessora técnica da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados.
Violência política
A terceira mesa será sobre os “Procedimentos para enfrentar a violência política contra mulheres”, com a participação de representantes de órgãos jurisdicionais para apresentar o fluxo de recebimento e encaminhamento de denúncias. Foram convidadas Christine Peter, secretária-geral do TSE; Carla de Oliveira Rodrigues, advogada e representante do Eixo I do Observatório Nacional da Mulher na Política e uma representante da Procuradoria Geral Eleitoral e outra da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Eleições 2022
A quarta temática será sobre os “Desafios das eleições de 2022 para ampliar a participação da mulher na política”, visando apresentar o olhar das mulheres de partidos e de movimentos de mulheres e suas avaliações de perspectiva das eleições de 2022.
Participam do debate a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT; Luciana Santos, presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco; Juliet Matos, do Fórum de Mulheres de Partidos; Clara Araújo, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); e Gabriela Rollemberg, do movimento Quero Você Eleita.
O acesso ao calendário completo da programação do Março Mulher pode ser feito na página da Secretaria da Mulher .
Hora e local
O seminário acontece no plenário 8, das 10 às 18 horas, e poderá ser acompanhado de forma virtual pelo e-Democracia.
Da Redação – RS


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
-
Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
-
Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
-
Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
-
Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
-
Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
-
Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
-
Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
-
Perda de mercado para concorrentes de outros países.
-
Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
-
Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
-
Carnes bovina, suína e de frango
-
Café
-
Suco de laranja
-
Soja e derivados
-
Minério de ferro e aço
-
Aeronaves e peças da Embraer
-
Cosméticos e produtos farmacêuticos
-
Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
GERAL4 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
MATO GROSSO18 horas atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS18 horas atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS18 horas atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama