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Bens de Arcanjo em MT são leiloados por mais de R$ 6,9 milhões

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Dois imóveis edificados e um terreno que pertenciam ao bicheiro João Arcanjo Ribeiro foram leiloados por mais de R$ 6,9 milhões nesta segunda-feira (21).

Ao todo, cinco bens de Arcanjo estavam em leilão, mas apenas três foram arrematados.

Foram vendidos um imóvel de estocagem e distribuição de combustível em Sinop, por R$ 4.060.000; um edifício localizado em um terreno de mais de 2 mil metros quadrados em Cuiabá, por R$ 2.670.000; e um terreno de 5 mil metros quadrados em Chapada dos Guimarães, por R$ 201.250.

Foram registrados 99 lances nos bens do bicheiro. O leilão é organizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad).

Os outros dois itens que sobraram ainda deverão ser levados a leilão novamente. São eles um terreno de mais de 7 mil metros quadrados em Cuiabá, avaliado em R$ 10,5 milhões, e uma residência também na Capital, avaliada em R$ 225 mil.

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Este foi o 4º leilão de bens de pessoas condenadas pela Justiça em Mato Grosso este ano. No total foram arrecadados quase R$ 12 milhões.

Esses recursos são destinados ao Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), que tem por finalidade financiar e apoiar as atividades e os programas de modernização e aprimoramento do sistema penitenciário nacional.

Outros leilões

Em 2021, outras propriedades do ex-comendador avaliadas em milhões de reais foram leiloadas.

Um dos lances foi a Fazenda Rio Novo, com 16 mil hectares, localizada em Poconé, que foi arrematada por R$ 30,5 milhões. O leilão ocorreu em março.

Já em julho do mesmo ano, um leilão de outros imóveis acumulou a soma de R$ 80 milhões. Mais da metade deste total foi arrematado com a venda da “Estância Colibri”, comprada por R$ 60 milhões.

Os bens estão relacionados a processos em que Arcanjo foi investigado por crimes de lavagem de dinheiro. Em 2002, ele foi alvo da Operação Arca de Noé.

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FONTE/ REPOST: MÍDIA NEWS 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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