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PSD enquadra secretário e sinaliza Fávaro ao Governo

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Após o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Nilton Borgato (PSD) ter declarado que uma possível candidatura do senador Carlos Fávaro (PSD) ao Governo se trata apenas de uma “pura especulação”, o partido desaprovou, em nota, a fala do membro do staff e disse que ninguém tem autorização para falar pela sigla isoladamente. O PSD também pontuou, no comunicado, que só se pronunciará publicamente sobre suas decisões sobre as eleições deste ano após consenso interno.

Borgatto afirmou que a possibilidade de Fávaro ser candidato ao Governo em uma chapa com a ex-prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, seria mera especulação. Ele pontuou ainda que o PSD faz parte do grupo de aliados do governador Mauro Mendes (UB) e que defende que ele seja candidato à reeleição.

O secretário chegou a falar que o senador tem deixado clara sua postura, o que gerou irritação dentro do PSD, que o respondeu através de nota de esclarecimento. “O partido tem se pautado pela lealdade a seus aliados e a seus filiados e ouvirá suas lideranças, como o senador Carlos Fávaro, os deputados estaduais Nininho, Dr. Gimenez e Toninho de Souza, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, pré-candidatos a deputados estaduais, federais e lideranças filiadas antes de tomar e anunciar qualquer decisão ou encaminhamento. Por este motivo, nenhuma pessoa tem autorização para, de forma isolada, falar em nome do partido”, diz a nota.

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O PSD formou uma aliança com PP, PSB e MDB defendendo que Mauro Mendes apoie a candidatura do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado. Os partidos temem que o governador acabe optando por um possível apoio ao senador e possível candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL), o que tem gerado uma insatisfação entre a base aliada do chefe do Palácio Paiaguás.

Borgato comentou que Fávaro faz parte do grupo do governador e que as especulações são apenas para pressionar Mendes. A sigla não gostou da fala do secretário, em nome do presidente estadual do PSD. “Do mesmo modo, não há nenhuma pessoa com procuração para falar em nome do presidente regional do PSD em Mato Grosso, senador Carlos Fávaro. O partido segue debatendo internamente os encaminhamentos para o processo eleitoral deste ano e, apenas após um consenso, tornará pública suas decisões”, completa a nota.

NOTA

Diante das notícias recentemente veiculadas, o Diretório Estadual do Partido Social Democrático vem a público esclarecer que:

– O partido tem se pautado pela lealdade a seus aliados e a seus filiados e ouvirá suas lideranças, como o senador Carlos Fávaro, os deputados estaduais Nininho, Dr. Gimenez e Toninho de Souza, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, pré-candidatos a deputados estaduais, federais e lideranças filiadas antes de tomar e anunciar qualquer decisão ou encaminhamento;

– Por este motivo, nenhuma pessoa tem autorização para, de forma isolada, falar em nome do partido;

– Do mesmo modo, não há nenhuma pessoa com procuração para falar em nome do presidente regional do PSD em Mato Grosso, senador Carlos Fávaro;

– O partido segue debatendo internamente os encaminhamentos para o processo eleitoral deste ano e, apenas após um consenso, tornará pública suas decisões.

FONTE/ REPOST: LEONARDO HEITOR – MÍDIA NEWS 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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