MATO GROSSO
Circuito Empreendedor retoma atividades em Barra do Garças
MATO GROSSO
Estão abertas as inscrições para as oficinas do projeto “Circuito Empreendedor”, que irá ocorrer no dia 6 de abril, das 8h às 18h, no Centro Universitário do Vale do Araguaia (Univar), em Barra do Garças. O programa “Pensando Grandes para os Pequenos” é realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT), por meio da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento do Ecossistema Empreendedor.
Os interessados em participar do evento podem se inscrever clicando no banner do “Circuito Empreendedor”, publicado no site da Sedec-MT. A inscrição é gratuita.
O evento tem como intuito incentivar os pequenos negócios no Estado. Na ocasião, os futuros empreendedores, microempreendedores individuais e empresários de pequeno porte vão ter acesso a informações de como é feito o registro de uma empresa, quais as linhas de crédito disponíveis para o setor escolhido, obter noções de empreendedorismo, bem como outros conhecimentos voltados ao desenvolvimento de negócios.
Confira a programação completa:
08h: Credenciamento;
08h30: Abertura – Programa “Pensando Grande para os Pequenos”.
Oficinas matutinas: (09h às 12h)
9h às 10h – Estratégia de Desenvolvimento Local – Desafios e oportunidades para a gestão consorciada entre os municípios – Sedec-MT; Sala 01
10h às 11h – Compras públicas – Sedec-MT; Sala 01
11h às 12h – Prestação de contas de convênio – Sedec-MT; Sala 01
9h às 10h – Empreendedorismo na prática – Senac-MT/Fecomércio; Sala 02
10h às 11h – Relacionamento Interpessoal – Senac-MT/Fecomércio; Sala 02
11h às 12h – Roda de Conversa do Turismo – Sedec-MT/Seadtur; Sala 05
11h às 12h – Inteligência Emocional Senac-MT/Fecomércio; Sala 02
9h às 12h – Oficina Fazer é empreender – Sebrae-MT; Sala 03
9h às 10h – FCO – Banco do Brasil, Sicredi, Sicoob; Sala 04
10h às 11h – Incentivos Fiscais (Videoconferência) – Sedec-MT; Sala 04
10h às 11h – Cooperação na ponta do lápis – Sicredi; Sala 05
Oficinas vespertinas: (14 às 18h)
14h às 17h30 – Oficina de Fluxo de caixa e capital de giro – Sebrae-MT; Sala 03
14h às 15h – Orientações sobre o Susaf (Videoconferência) – SEAF-MT; Sala 01
15h às 16h – Descentralização da gestão ambiental pública e seu estágio atual – Sema-MT; Sala 01
14h às 15h – Apresentação da REDESIM – Jucemat-MT; Sala 04
14h às 15h – Linhas de Crédito– Desenvolve-MT; Sala 02
14h às 15h – A importância do contador para o empreendedorismo – CRC-MT; Sala 05
Atendimentos rotativos (Ao longo do dia)
Atendimento ao MEI – CAE;
Atendimento bancário – Banco do Brasil e Sicredi;
Atendimento ao Artesão – Sedec-MT;
Atendimento CDL de Barra do Garças – FCDL;
Atendimento de Linhas de crédito da Desenvolve MT.
Certificados
Ao final das oficinas serão disponibilizados os certificados para os participantes.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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