MATO GROSSO
Indea orienta sobre importância da emissão da guia de transporte animal
MATO GROSSO
O balanço de trabalho do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) referente ao ano passado somou 1.450 fiscalizações móveis realizadas pelos fiscais, dos quais, mais de 20% foram por trânsito de animais sem documentação sanitária (GTA), totalizando 331 autos de infração expedidos. A documentação é obrigatória em qualquer tipo de transporte animal para garantir o controle de rastreabilidade no trânsito.
A emissão de GTA para todo trânsito animal é uma das exigências dos organismos internacionais para o Estado continuar com os certificados internacionais sanitários válidos, possibilitando o livre mercado com países importadores. Da mesma forma, para as cargas da área vegetal e de produtos de origem animal fiscalizadas, são exigidas as documentações específicas que autorizam o trânsito e garantam a sanidade destes produtos.
A Coordenadoria de Fiscalização e Julgamento de Processos dividiu a ação dos fiscais em quatro eixos: fiscalização do trânsito na região de fronteira com a Bolívia; em postos fixos e barreiras sanitárias da zona livre sem vacinação; nos municípios que possuem limites geográficos com outros estados; e a fiscalização do trânsito nos municípios do interior do Estado.
Esse balanço chegou a um total de 30.856 veículos parados, sendo 14.985 em postos fixos e 15.861 em barreiras volantes. A maioria é de veículos transportando animais como bovinos, aves, caprinos, equinos, suínos, peixes, cães e animais silvestres, outros 4.587 veículos transportava carga de origem vegetal, 1.721 com produtos de origem animal e 18.698 veículos de carga vazios ou passeio.
No ano passado também foram fiscalizadas 6 boiadas a pé, que totalizaram 4.308 cabeças.
Na região de fronteira com a Bolívia foram encontradas duas cargas de bovinos de origem desconhecida e sem nenhuma certificação sanitária, sendo realizado sacrifício sanitário seguido de inumação. O procedimento é o legalmente instituído pelas normas internacionais, nacionais e estaduais.
Como parte da modernização das fiscalizações do trânsito, o Indea iniciou a utilização de drones para ajudar na fiscalização.
“Com esse trabalho de fiscalização volante, o Indea tem condições de garantir toda questão sanitária exigida para obter certificações que são exigidas dos rebanhos mato-grossenses. Em 2022, a ação será ainda maior. Estamos preparando a modernização das atividades de fiscalização com alguns equipamentos que darão suporte aos servidores para intensificar a atividade de fiscalização e garantindo a circulação dos animais, conforme a legislação permite”, disse o coordenador de Fiscalização e Julgamento de Processos, Márcio Adélio de Carvalho.


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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