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Inscrições para terceira turma da Academia de Novos Líderes terminam nesta sexta-feira (8)

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Termina nesta sexta-feira (8) o prazo de inscrições para a terceira turma do programa Academia de Novos Líderes, que tem como objetivo capacitar os servidores públicos efetivos do Executivo estadual para atuarem como agentes de liderança e inovação. O resultado do seletivo interno será divulgado no dia 25 de abril. Inscreva-se aqui.

Ao todo, são ofertadas 25 vagas, que serão preenchidas conforme os critérios de seleção previstos no edital nº 01/2022/Seplag, divulgado no Diário Oficial do Estado (DOE). Veja aqui a publicação.

O programa teve início em 2018 e é realizado sem nenhum ônus para o Estado, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e da Escola de Governo, contando com parceria de servidores públicos especialistas nas áreas técnicas e comportamentais dispostos a atuar como facilitadores voluntários. A Academia de Novos Líderes também se tornou uma referência para outras entidades e foi implantada no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

Os selecionados participarão de 14 módulos de desenvolvimento de competências durante o ano de 2022, totalizando 280 horas. Entre os conteúdos abordados estão: ética na administração pública, inovação, criatividade e design thinking, oratória e inteligência emocional, coaching executivo e liderança, entre outros.

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Os módulos serão realizados quinzenalmente, às quintas e sextas-feiras, em período integral, das 8h30 às 17h. A carga horária de cada módulo será composta por 16 horas/aulas e 4 horas para atividade extraclasse. As aulas serão presenciais e ocorrerão na sede da Escola de Governo, no Palácio Paiaguás.

Seleção

São requisitos para participar do programa:

  1. Ser servidor efetivo da administração Direta e Indireta do Poder Executivo estadual;
  2. Ter concluído o estágio probatório;
  3. Ter mais de oito anos para o implemento da aposentadoria;
  4. Não estar ocupando ou ter ocupado cargo comissionado e/ou função de confiança durante o efetivo exercício do atual vínculo no âmbito do Poder Executivo estadual;
  5. Obter autorização do superior imediato, através da assinatura do Termo de Compromisso;
  6. Preencher corretamente o formulário de inscrição, conforme previsto no edital.

O candidato também deverá enviar para avaliação a proposta do pré-projeto de inovação contendo os seguintes itens: introdução, justificativa, objetivos, metodologia e cronograma. Os objetivos do pré-projeto devem estar alinhados com a área de formação e/ou negócio do órgão de lotação do servidor. 

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Para mais informações entre em contato pelo e-mail: anleg@seplag.mt.gov.br

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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