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Deputada ressalta que relativa tranquilidade na pandemia permite atendimento de casos acumulados no SUS

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Aquisição, distribuição, controle e gestão dos medicamentos de câncer. Dep. Carmen Zanotto CIDADANIA-SC
Carmen Zanotto sugeriu mutirões pelo país para atender o represamento de cirurgias

O Brasil vive o momento mais tranquilo desde o início da pandemia do novo coronavírus, apesar da necessidade de se manter o monitoramento. Agora, é preciso aproveitar essa relativa tranquilidade para garantir atendimento a pacientes que esperam por tratamentos e cirurgias contra doenças como câncer e aneurismas. Esses tratamentos acabaram prejudicados pela urgência dos atendimentos aos pacientes vítimas da Covid-19.

A avaliação é da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que é enfermeira e relatora da Comissão Externa da Câmara que acompanha as medidas de enfrentamento à doença no país.

Conforme ressalta a parlamentar, o atual momento, que classifica de menos angustiante, é fruto da cobertura vacinal.

“Se nós formos olhar os números e a nossa forma de retomarmos as atividades após os momentos mais críticos da pandemia, nós estamos no momento mais tranquilo, ou seja, o momento com maior controle da pandemia no Brasil”, disse.

Para a deputada, isso é fruto do trabalho intenso que aconteceu por parte dos gestores, ou seja, os secretários municipais, secretários estaduais, Ministério da Saúde, os trabalhadores da área da Saúde e o Parlamento brasileiro.

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Mas Zanotto alerta para a necessidade de continuar acompanhando o comportamento do vírus e de novas variantes que venham a surgir.

Cirurgias
Para a deputada, o momento é ideal para a retomada de tratamentos e cirurgias que foram paralisados por causa da pandemia.

“Isso já é de fato uma herança [da pandemia], ou seja, uma situação complexa que os estados e municípios estão vivendo, mas especialmente os usuários, os pacientes do Sistema Único de Saúde”, disse.

Carmen Zanotto exemplificou o problema. “Me deparei com dois casos na minha cidade, da minha região: um paciente com câncer de pulmão, que está aguardando para fazer o procedimento, e o outro é um aneurisma de aorta abdominal. Quer dizer, eu não estou falando de uma cirurgia de hérnia ou de uma catarata. Nós estamos falando que nós estamos com procedimentos represados de cirurgias tempo-sensíveis”, disse.

Uma sugestão da deputada é a realização de mutirões pelo país para agilizar esse atendimento.

Relatório final
Outro ponto apontado por Carmen Zanotto como importante é o fortalecimento da cobertura vacinal no que diz respeito às vacinas de rotina.

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Segundo ela, já está pronta a última versão do relatório final da comissão externa que acompanhou as ações de combate à Covid-19. Uma das sugestões é a criação de uma subcomissão permanente para acompanhar o enfrentamento à doença no país.

Ela também defende a criação de um arcabouço jurídico robusto para que o país esteja mais bem preparado para uma eventual próxima pandemia.

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Roberto Seabra

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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