MATO GROSSO
Alunos da Escola Tiradentes de Barra do Garças vencem competição regional de taekwondo
MATO GROSSO
Três alunos da Escola Estadual Militar Tiradentes Cabo Vanilson Silva Carvalho, de Barra do Garças foram destaque na Copa Regional Centro-Oeste de Taekwondo 2022, realizada em Campo Grande (MS). Na competição, realizada no último fim de semana (30.04 e 01.05), os alunos saíram com duas vitórias e um vice-campeonato.
A aluna Gabrielly Nascimento Lima, do 2º ano do Ensino Médio, conquistou o primeiro lugar na categoria feminino até 59 quilos; o aluno Gustavo de Oliveira Soares, da mesma turma, conquistou a vitória na categoria masculino até 68 quilos. Já o aluno Mário Lucas do Nascimento Lima, do 8º ano do Ensino Fundamental, conquistou o vice-campeonato na categoria cadete masculino até 53 quilos.
O diretor da Escola Tiradentes de Barra do Garças, tenente-coronel Naildo Guedes Lima, afirma que os alunos recebem todo o incentivo e suporte da instituição para participarem das competições, em todas as práticas esportivas, sem prejuízos em sala de aula.
“A escola incentiva desde deslocamentos para treinamentos e competições, em qualquer lugar do Brasil ou até mesmo fora do país. Quando o aluno retorna, ele tem acesso a todo o conteúdo pedagógico que foi passado. Assim os alunos podem praticar esportes e representar a unidade escolar”, finalizou o diretor.
Os jovens conciliam os estudos com a rotina de treinos. A preparação para as competições é realizada pelo pai de um dos alunos da escola, o sargento da reserva remunerada da PM Leonardo da Cunha Lima. Os alunos, agora, irão se dedicar aos treinamentos para outras competições ainda neste ano.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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