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Rio de Janeiro vai receber evento de tecnologia Web Summit em 2023

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Em maio de 2023, o Rio de Janeiro vai receber o maior evento global de tecnologia, que acontece todos os anos em Lisboa. Pela primeira vez, o Web Summit acontecerá na América Latina, com a expectativa de reunir 10 mil pessoas e empresas que estão redefinindo a indústria de tecnologia, segundo o site do evento.

O anúncio foi feito na manhã de hoje (3), em coletiva de imprensa com o prefeito Eduardo Paes e integrantes do evento internacional. O Web Summit Rio acontece entre os dias 1 e 3 de maio do próximo ano, no RioCentro, além de atividades em outros locais da cidade, como o Museu do Amanhã.

Paes explicou que o evento vai consolidar o Rio de Janeiro como um polo de inovação na América Latina e será uma oportunidade para atrair empresas, negócios e investimentos, além de qualificação para os jovens.

“Temos muitas iniciativas conectadas com os propósitos do Web Summit, como o Porto Maravilha, o Impa, sabemos que o Rio pode ser um grande ambiente para as empresas e atrair investimentos. É também uma oportunidade para qualificar a juventude, criar novos empregos. Assim, podemos combater a desigualdade e fazer uma transformação social na cidade e no país”, disse Paes.

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Segundo o prefeito, não haverá investimento de dinheiro público no evento, que será patrocinado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Paddy Cosgrove, cofundador do Web Summit, explicou que o evento de Lisboa não deixará de ser feito e que o Web Summit Rio deve atrair mais visitantes para as próximas edições na capital portuguesa.

“Este ano, o jornal Miami Harold disse que a América Latina é o local de maior crescimento de startups no mundo. Eu acho que uma olhada nos dados falam por si só. O Brasil, claro, lidera a maior parte desse crescimento, 21 dos 27 unicórnios [empresa de tecnologia de crescimento rápido] da América são brasileiros. O Brasil é um foguete neste momento, por isso fazer no Rio de Janeiro o primeiro Web Summit fora da Europa.”

Segundo ele, o Web Summit, em Lisboa, se tornou uma incrível reunião anual de tecnologia, que cresce e se fortalece a cada ano. “E agora é o momento certo de crescer para o Brasil e nos próximos anos deverá ocorrer em novos locais que estão vivenciando esse crescimento de mercados, como África e Ásia”, disse Cosgrave.

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O grupo tem origem em Dublin, na Irlanda, e organiza os eventos Web Summit em Lisboa, Web Summit Rio, no Rio de Janeiro, Collision em Toronto e RISE em Hong Kong, todos com o objetivo de reunir fundadores e presidentes de empresas de tecnologia, startups de rápido crescimento, formuladores de políticas e chefes de estado para discutir os próximos passos no setor de tecnologia.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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