Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Em São Paulo, estação de metrô abriga pessoas em situação de rua

Publicados

BRASIL

A Estação Pedro II do Metrô de São Paulo, na região central da capital paulista, está aberta para abrigar pessoas em situação de rua durante a noite até a próxima sexta-feira (20). O serviço de acolhimento tem capacidade para atender até 100 pessoas, entre as 19h e 8h. É oferecido ainda jantar, por uma unidade móvel do Bom Prato, e café da manhã, na unidade do serviço na Rua 25 de Março.

Durante a madrugada de hoje (18), a sensação térmica chegou a -4º graus Celsius, na região do Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital paulista, apesar dos termômetros marcarem 7º C, segundo a medição do Centro de Gerenciamento de Emergências. De acordo com o órgão municipal, 7º foi a média na cidade até o início da manhã, com previsão de máxima de 14º ao longo do dia. Amanhã (19), o frio deve continuar, com as temperaturas variando entre mínima de 7ºC e máxima de 16ºC.

As ações da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social de São Paulo preveem ainda a distribuição de 900 cobertores e 2 mil sacos de dormir que serão distribuídos pela prefeitura da capital paulista em dez tendas espalhadas pela cidade.

Leia Também:  Marina Silva: Brasil terá de se apressar para recuperar tempo perdido

A Defesa Civil estadual fará a distribuição de 500 colchões, 354 cestas básicas, mil litros de água sanitária e 200 kits de higiene pessoal.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Direção da EBC autoriza venda de imóveis sem uso em seis estados

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Aviação + Brasil 2022 premia melhores aeroportos e aéreas do país

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA