POLÍCIA
Terceiro envolvido em homicídios em Barra do Bugres é preso pela Polícia Civil em Mirassol d’Oeste
POLÍCIA
Uma ação integrada das Delegacias da Polícia Civil de Mirassol d’Oeste e Barra do Bugres resultou na prisão de um investigado de 22 anos, apontado como um dos autores do homicídio de dois primos assassinados em Barra do Bugres, no mês de abril deste ano. Além do duplo homicídio, o preso é investigado por um terceiro crime cometido um dia após o desaparecimento do casal de primos.
O alvo do mandado de prisão, considerado de alta periculosidade pela Polícia Civil, foi localizado nesta quinta-feira (14.07), quando policiais da Delegacia de Mirassol d’Oeste o localizaram em uma residência no Jardim São Paulo. Durante entrevista com os policiais, ele afirmou ser integrante de uma facção criminosa e que gerenciaria o tráfico de drogas no município.
As equipes realizaram buscas na residência do suspeito e apreenderam entorpecentes, balanças de precisão, um revólver calibre 38 com seis munições intactas, entre outros itens. O suspeito estava com um documento de identidade falso. Ele foi autuado em flagrante delito por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e uso de documento falso.
A delegada de Barra do Bugres, Renata Evangelista, destaca que desde o desaparecimento do casal de primos, a Polícia Civil se empenhou nas diligências e para reunir informações que levassem ao paradeiro das vítimas, assim como no esclarecimento das mortes e na responsabilização dos autores dos crimes.
Homicídios em Barra do Bugres
O jovem preso em Mirassol d’Oeste é apontado nas investigações da Delegacia de Barra do Bugres como um dos envolvidos na tortura, homicídio e ocultação de cadáver dos primos Thaynara Chrystini dos Santos Silva e Carlos Henrique da Silva Souza, ambos de 20 anos, que desapareceram no dia 05 de abril.
O casal de primos foi visto pela última vez na parte externa de um ginásio poliesportivo, onde ocorriam jogos escolares da cidade. Os corpos das vítimas foram localizados no dia 11 de maio em avançado estado de composição, enterrados em uma região de mata de Barra do Bugres.
As buscas pelos corpos foram realizadas por equipes da Delegacia da Polícia Civil do município com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Familiares reconheceram os pertences encontrados como sendo dos dois jovens. Outro investigado pelo crime, que estava com prisão decretada, foi preso na ocasião.
No dia seguinte ao desaparecimento do casal de primos, a Polícia Civil registrou o homicídio de Kaio Richard dos Santos Paulo, de 21 anos, executado com as mãos amarradas. Na ocasião, dois suspeitos pelo crime foram presos em flagrante.
Desde as datas dos homicídios, diversas diligências foram realizadas pela Polícia Civil para identificar os demais autores dos crimes. A delegada Renata Evangelista representou pela prisão temporária do suspeito, que desde então era considerado foragido da justiça.
Outro suspeito de envolvimento nos homicídios foi preso em 27 de maio pela equipe da Delegacia de Barra do Bugres.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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