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Festival de cinema internacional tem a bicicleta como protagonista
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A bicicleta, relevante veículo de mobilidade urbana, é a grande estrela de um festival internacional de cinema que começa hoje (19) e vai até 31 de julho no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
O protagonismo desse meio de transporte vai para além da tela, abrangendo, também, atividades como passeios, palestras, oficinas, atividades educativas, debates e alimentação.
O Cine Bike – Festival Internacional de Cinema e Mobilidade Urbana pretende promover, junto ao público, reflexões visando mudanças de hábito a partir da conscientização sobre questões envolvendo meio ambiente e sustentabilidade, “com muita informação e divertimento”.
O elemento catalisador para essa revolução tem, como protagonista, a bicicleta. De acordo com o CCBB, eventos similares são organizados anualmente em cidades como Nova York, Tóquio, Xangai e Montevideo.
Todas as atividades têm entrada franca. A programação conta com exibições de filmes ao ar livre e na sala de cinema, exibições virtuais, oficinas, debates, passeio ciclístico, entre outras atividades educativas.
A programação completa, inclusive com as sinopses dos filmes a serem exibidos, pode ser acessada no site do festival.
Festival
A abertura do festival será hoje, às 19h30, com a exibição de O garoto e a Bicicleta, primeiro filme dirigido por Ridley Scott, e da produção portuguesa A alma de um ciclista, dirigida por Nuno Tavares.
“Ao longo de duas semanas, serão exibidos filmes inéditos sobre mobilidade urbana, realizados por diretores independentes de várias partes do mundo; clássicos do cinema que têm a bicicleta como um elemento relevante da narrativa; ficções; animações; e títulos especialmente selecionados para o público infantil”, detalha a organização do festival, que terá também um passeio ciclístico, apoiado pelo Detran-DF.
Os visitantes poderão participar de oficinas de manutenção básica para pequenos consertos de bicicletas; atividades educativas para crianças (como aprender a andar de bicicleta, por exemplo); área para food-bikes; painel de debates, entre várias outras ações.
Filmes
Entre os filmes, há produções da França, Holanda, Portugal, Grã-Bretanha, Suécia, Itália e Alemanha, além do Brasil. São títulos como Carrossel da Esperança, de 1949, uma comédia escrita e protagonizada por Jacques Tati; o premiado holandês Porque Pedalamos; a animação As Bicicletas de Belleville; o clássico italiano Ladrões de Bicicleta; a produção inédita portuguesa A alma de um ciclista, de Nuno Ramos; e o sueco Bikes vs Carros, de Fredrik Gertten.
Destaque também para a comédia francesa Pânico na cidade, de Yann Le Quellec; o curioso Velotopia, do francês Erik Fretel; o histórico Meu segredo Italiano, de Oren Jacoby; a produção alemã O quadro Invisível, de Cynthia Beatt; e Rainha Bicicleta, de Laurent Védrine.
Entre os representantes do cinema brasileiro estão A volta em Minas e a produção brasiliense No rastro das cargueiras.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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