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Brasília: pé na trilha das cachoeiras é tema do Caminhos da Reportagem

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Para muita gente, falar de Brasília é pensar em política, turismo cívico e arquitetura. Mas, bem perto da capital federal, a natureza surpreende. Em apenas um fim de semana – ou até mesmo em um dia – é possível fazer rapel, caminhada pelo cerrado, tomar banho de cachoeira e contemplar o pôr do sol no planalto central.

A TV Brasil reprisa hoje (28), a partir das 22h, episódio do programa Caminhos da Reportagem que faz uma rota de turismo ecológico entre o Distrito Federal e o estado de Goiás, percorrendo vários lugares que abrigam cachoeiras, paisagens marcantes e típicas do cerrado. A professora do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília Mercedes Bustamante explica que o bioma Cerrado é uma das superfícies mais antigas do Continente Americano. “Isso significa que a gente tem enorme diversidade de paisagens, uma superfície que já passou por diversos eventos importantes na história de formação do continente e isso gerou essa enorme quantidade de paisagens, de relevo, de topografia”.

Nossa equipe acompanhou a turismóloga Karina Galvão e a filha dela, Alice, numa viagem de Brasília até o Balneário das Lajes, em Cristalina (GO), passando pela Pedra Chapéu do Sol, considerada uma das maravilhas do estado de Goiás. Segundo Karina, passear pelo Cerrado é se conectar consigo mesmo. Alice se diverte a cada passeio de Fusca com a mãe em direção às cachoeiras do Cerrado. “Quando a gente viaja fica demorando um pouco, então a gente curte a estrada”, conta.

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O programa também mostra um grupo que se preparava para fazer rapel no Buraco das Andorinhas, localizado em Formosa (GO). A aventura terminou numa caverna, com direito a mergulho. “Praticamente todo fim de semana trazemos pessoas aqui. Há muitos estrangeiros, muitas pessoas já estão procurando o Buraco das Andorinhas, que ainda não é tão conhecido. A gente leva lanternas de mergulho que nos permitem visualizar a cor azul da água”, explica o guia de aventura Maurício Martins Júnior.

A cada local visitado, turistas falam da surpresa que têm ao descobrir que tudo isso fica bem perto da capital federal. “Me encanta isso de Brasília, você mesmo na cidade, em alguns lugares, consegue estar próximo da natureza, ver os animais, muitos pássaros. E vai sair em uma hora já encontra natureza total! Então, é incrível! Eu acho muito bom isso de Brasília”, conta a antropóloga colombiana Juanita Rodríguez.

Esta edição do programa também mostra o Parque Nacional de Brasília, o Paraíso na Terra (DF), a Fazenda Bonita em São João da Aliança (GO), além do Salto do Itiquira e a Fazenda Bisnau, localizados em Formosa (GO).

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Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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