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Pesquisa mostra o ex-presidente Lula na frente de Jair Bolsonaro na intenção de votos em MT

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A pesquisa Gazeta Dados divulgada nesta quinta-feira (1), mostra, pela primeira vez, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ultrapassou em um ponto percentual o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso. Lula aparece com 39% das intenções de voto, contra 38% de Bolsonaro. Ambos estão empatados tecnicamente, dentro da margem de erro.

Em terceiro lugar aparece Ciro Gomes (PDT) com 4%, seguido pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) com 3%. Brancos e nulos são 5% e quem não soube ou não quis responder chegam a 11%.

Estimulada Presidente - Gazeta Dados 2022 - Primeira rodada

Se levar em consideração apenas os votos válidos – quando não se contabilizam os votos brancos, nulos e indecisos – Lula tem 46%, Bolsonaro 45%, Ciro 5% e Simone Tebet 4%.

O empate técnico entre Lula e Bolsonaro deverá polarizar ainda mais a disputa no Estado, que é considerado um reduto bolsonarista.

Isso porque a única vez em que Lula venceu em Mato Grosso foi em 2002, quando foi eleito presidente da República pela primeira vez. Já em sua reeleição em 2006, e na eleição da ex-presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014, e em 2018 com Fernando Haddad, o PT acabou sendo derrotado.

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Por outro lado, uma aparente reação de Lula no Estado pode ser analisada pela sua articulação com parte do agronegócio no Estado, tendo como articuladores o senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado Neri Geller (PP), que disputa o Senado no palanque de Lula.

A pesquisa também deverá influenciar na campanha dos candidatos ao governo e Senado. Enquanto Márcia Pinheiro (PV) e Geller devem colar na imagem de Lula, poderá haver cobrança para o governador Mauro Mendes (União) e o senador Wellington Fagundes (PL) reforcem o nome de Bolsonaro no Estado.

Neri Geller já vem explorando a imagem de Lula em sua campanha e jingle. Já Marcia Pinheiro ainda não usou o presidente em seu horário eleitoral. Porém, espera pela vinda de Lula e Alckmin (PSB) no Estado ainda na primeira quinzena de setembro.

A expectativa é que, após visitar Manaus, Lula deve ir ao Maranhão, e possivelmente virá a Mato Grosso para uma agenda de campanha e reunião com produtores rurais.

Já Mauro Mendes também não usou a imagem do presidente Jair Bolsonaro em seu programa, e não tem participado das principais atividades de campanha do presidente no Estado. Já Wellington tem colocado o presidente em seus programas.

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Não chegaram a 1%
Já os demais candidatos Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Eymael (DC), Léo Péricles (Unidade Popular), Pablo Marçal (Pros), Sofia Manzano (PCB) e Vera (PSTU), não apareceram porque não pontuaram na pesquisa.

A pesquisa foi realizada entre 26 a 28 de agosto e ouviu 1080 pessoas de forma presencial. A metodologia de pesquisa é Survey, com realização de entrevistas utilizando questionário estruturado junto a uma amostra representativa populacional do Estado de Mato Grosso. Foram feitos questionários em 45 municípios da região norte, nordeste, sudoeste, centro sul e sudeste.

A pesquisa usa amostra por quotas, proporcionais às características sócio econômicas da população em região, sexo, escolaridade, idade, e renda familiar tendo como base os dados coletados pelo Censo 2010 (IBGE) PNAD 2021 e TRE-MT 2022.
A margem de erro é de 3,0 pontos percentuais para mais ou para menos, o intervalo de confiança é de 95%. Isto é, se fossem realizadas 100 pesquisas em 95 delas os resultados estariam iguais a estes, dentro da margem de erro estipulada.

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o nº MT-07674/2022.

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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