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Estudantes vencedores do 17º Fetran recebem premiação no Cine Teatro Cuiabá

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Oito grupos de teatro amador formado por alunos de escolas da rede pública e privada de Mato Grosso participaram da etapa estadual do 17º Festival Estudantil Temático Teatro para o Trânsito (Fetran) nesta quinta-feira (20.11), no Cine Teatro Cuiabá.

O evento é promovido pela Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso (SPRF-MT), que premiou os três primeiros lugares em 9 categorias. A premiação do Espetáculo Destaque, da etapa estadual, foi a mais aguardada por atores, diretores, e público, que lotou o teatro.

Na categoria Infantil, o 1º lugar foi para a peça ‘Formigueiro em Ação’, encenada por alunos do Espaço Cultural Fonte do Aprendiz, de Querência. Na categoria infantojuvenil, o espetáculo ‘Interligados’, da Escola Estadual São José, de Pontes e Lacerda, levou o troféu de primeiro lugar. Para completar o pódio, na categoria Juvenil quem levou o 1º lugar para a cidade de Primavera do Leste foram os atores da peça ‘Reverso’, estudantes da Escola Municipal de Teatro.

O festival teve início em 23 de maio e apresentou 133 espetáculos nas cidades de Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Colniza, Comodoro, Cuiabá, Diamantino, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Querência, Sorriso e Várzea Grande. Mais de 3.500 atores participaram das encenações, atraindo uma plateia de quase 15 mil pessoas.

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O principal objetivo do evento é, tendo a arte cênica como ferramenta didática, sensibilizar e conscientizar crianças, adolescentes e jovens sobre o seu comportamento no ato de transitar por ruas e avenidas.

“Desta forma, contribuímos para estabelecer o bom convívio social e ainda fomentar a produção cultural e artística no ambiente escolar. Além do mais, ajudamos a promover a educação para o trânsito com o compromisso de transformar atitudes e salvar vidas”, definiu o Superintendente da PRF em Mato Grosso, Francisco Élcio Lima Lucena.

17º Fetran

Destinado aos alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental (1º ao 9º Ano), Ensino Médio e EJA – Educação de Jovens e Adultos, das escolas da Rede Pública e privada em Mato Grosso, o festival é realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, com o Departamento Estadual de Trânsito e a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer. Também recebe apoio de prefeituras e vários outros parceiros que se inserem no âmbito dos projetos de Educação para o Trânsito, de acordo com as diretrizes do Código de Trânsito Brasileiro.

Nesta etapa do festival, também participaram escolas e Institutos de alunos PCD dos projetos culturais e programas sociais de cunho educativo ligados diretamente às Secretarias Municipais de Ação Social, de Educação e Cultura.

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Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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