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Detran-RJ lança solicitação simplificada de segunda via da CNH

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O Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) lança hoje (25) um processo simplificado para pedir a segunda via da carteira nacional de habilitação (CNH). A solicitação será feita de forma totalmente virtual, pelo Posto Digital do Detran-RJ, eliminando a necessidade de o usuário agendar o atendimento presencial. O cidadão só terá de comparecer à unidade do Detran de sua escolha na hora de receber o novo documento.

Para fazer o pedido pelo Posto Digital, o cidadão não poderá fazer qualquer mudança de dados cadastrais, pois o sistema do Detran-RJ vai aproveitar a foto e os dados biométricos registrados no órgão para produzir nova cópia impressa e digital do documento. Se quiser fazer alteração de dados, o requerente terá de comparecer a um posto.

“Com a segunda via de CNH simplificada, o Detran-RJ dá mais um importante passo para facilitar a vida dos usuários, tornando os serviços mais rápidos e acessíveis”, disse o presidente do Detran-RJ, Adolfo Konder.

A segunda via de CNH é solicitada em casos de extravio, dano ou rasura, e roubo ou furto do documento original, sempre dentro do prazo de validade. No Posto Digital, será obrigatório indicar o número do Documento Único de Arrecadação do Detran-RJ (Duda) pago pelo serviço de segunda via (código 214-3, no valor de R$ 173,03).

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Os usuários que tiverem direito à isenção da taxa continuarão agendando o atendimento presencial. É o caso das vítimas de furto ou roubo que apresentarem o registro de ocorrência, além de idosos. Vítimas de furto podem optar por requerer a segunda via no Posto Digital se pagarem o Duda.

O documento original precisa ter sido emitido no estado do Rio de Janeiro. Condutores com a última CNH emitida em outro estado devem solicitar a averbação da habilitação antes de requerer o documento. Para obter a segunda via de CNH não é necessário fazer exame médico.

Passo a passo

  1. Pagar o Duda de segunda via de CNH (Código 214-3), obtido no site do Bradesco;
  2. Acessar o Posto Digital, no site do Detran.RJ e clicar na aba Habilitação;
  3. Clicar na aba Segunda Via da CNH – Solicitar;
  4. Indicar o motivo de sua solicitação: extravio, rasura, roubo ou furto, etc;
  5. No caso de roubo ou furto, confirmar se quer continuar a fazer pelo Posto Digital;
  6. Informar o número do Duda pago;
  7. Conferir os dados biográficos registrados no sistema e confirmar a veracidade deles;
  8. Conferir o endereço e o CEP de residência registrados no sistema;
  9. Informar a unidade do Detran onde deseja retirar a CNH impressa;
  10. Confirmar a solicitação de segunda via marcando Sim;
  11. Concluir o processo clicando em ‘Solicitar’;
  12. Aguardar o processamento biométrico online;
  13. Imprimir o Formulário Renach, com os dados de seu pedido;
  14. Após sete dias úteis, buscar a CNH na unidade que foi escolhida ao preencher o requerimento no Posto Digital.
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Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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